Rio de Janeiro, 09 de Abril de 2025

Mourão pede a Milei que acolha os terroristas do 8 de Janeiro

"A ida de condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro para a Argentina mostra tão somente que essas pessoas não mais confiam na Justiça brasileira, que lhes negou direitos básicos do devido processo legal, bem como impôs penas desproporcionais aos delitos supostamente praticados”, escreveu Mourão em uma rede social.

Terça, 11 de Junho de 2024 às 19:24, por: CdB

“A ida de condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro para a Argentina mostra tão somente que essas pessoas não mais confiam na Justiça brasileira, que lhes negou direitos básicos do devido processo legal, bem como impôs penas desproporcionais aos delitos supostamente praticados”, escreveu Mourão em uma rede social.

Por Redação – de Brasília

Ex-vice-presidente da República e hoje senador, o general da reserva Hamilton Mourão (Republicanos-RS) pediu ao presidente da Argentina, o ultradireitista Javier Milei, que conceda asilo político aos foragidos da Justiça brasileira, condenados por atos terroristas no 8 de janeiro.

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Mourão quer que a Argentina receba os terroristas brasileiros

“A ida de condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro para a Argentina mostra tão somente que essas pessoas não mais confiam na Justiça brasileira, que lhes negou direitos básicos do devido processo legal, bem como impôs penas desproporcionais aos delitos supostamente praticados”, escreveu Mourão em uma rede social.

E completou: “A captura internacional, tão desejada pelo governo de turno, mostra claramente o viés autoritário e persecutório da esquerda no poder. Que Javier Milei e a ‘Comisión Nacional para los Refugiados (Co. Na. Re)’ lhes concedam o justo asilo político”.

 

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Informações

Segundo o porta-voz do governo de Milei, Manuel Adorni, a Argentina analisará pedidos de refúgio de brasileiros caso a caso e o país fornecerá informações solicitadas ao Brasil como determina a lei.

Autoridades brasileiras temem que a negativa do governo argentino em relação aos pedidos de extradição possa abrir uma crise diplomática “sem precedentes” entre Brasil e Argentina.

Para Mourão, o quebra-quebra patrocinado por elementos da ultradireita não representou qualquer risco à democracia, ainda que ações terroristas como a bomba armada perto do aeroporto de Brasília, se não tivesse sido neutralizada a tempo, representassem uma ameaça à vida de civis; além de um ataque frontal ao sistema democrático e ao Estado de Direito.

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