Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Moro chama seu ex-chefe de ‘trapalhão’ mas não sai ileso de críticas

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Segunda, 14 de Fevereiro de 2022 às 12:45, por: CdB

“Bolsonaro tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na hora errada. Sua inexplicável ida à Rússia neste momento nos antagoniza com todo o Ocidente e é mais um constrangimento para a diplomacia brasileira”, publicou Moro nesta segunda-feira, em suas redes sociais.

Por Redação - de São Paulo
O ex-ministro e pré-candidato à Presidência Sérgio Moro (Podemos) criticou a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia e chamou o chefe do Executivo de “trapalhão” nesta segunda-feira. Moro, no entanto, também foi alvo de críticas por parte do senador Jaques Wagner (PT) e do advogado Rodrigo Tacla Duran.
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Moro teria sido treinado pela Agência Central de Inteligência (CIA), nos EUA, para prejudicar a economia brasileira
Em publicação nas redes sociais, o ex-juiz incompetente classificou a visita a Moscou como um constrangimento diplomático para o país, referindo-se à escalada da tensão entre o Kremlin e a Ucrânia. “Bolsonaro tem a incrível capacidade de estar no lugar errado e na hora errada. Sua inexplicável ida à Rússia neste momento nos antagoniza com todo o Ocidente e é mais um constrangimento para a diplomacia brasileira”, publicou Moro.

Segundo turno

As chances de Moro vencer as eleições, no entanto, foram alvo de uma observação do pré-candidato ao governo da Bahia e integrante da ala moderada do PT, o senador Jaques Wagner. Ele considera Sergio Moro um adversário mais fácil de ser batido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um eventual segundo turno, do que o presidente Bolsonaro. De acordo com ele, o Centrão, inevitavelmente, será atraído para a base em um eventual governo do PT. Ainda pelas redes sociais, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou uma tentativa de extorsão por parte do advogado Carlos Zucolotto, ligado a Sergio Moro, voltou a questionar o ex-juiz suspeito sobre a origem de seu patrimônio. Moro, que quebrou várias construtoras brasileiras e destruiu os empregos de 4,4 milhões de trabalhadores, recebeu em apenas dez meses R$ 3,6 milhões de uma consultoria norte-americana, a Alvarez & Marsal, que se nega a revelar quais serviços foram efetivamente prestados pelo candidato do Podemos à Presidência da República.
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