De acordo com investigadores da Polícia Civil, o traficante Pedro Paulo Guedes, um dos principais criminosos do CV, um dos chefes do Complexo da Penha e atualmente procurado pela polícia, é quem tem dado as cartas na Muzema.
Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro
Moradores da Muzema, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio, relataram um intenso tiroteio na madrugada desta segunda-feira.
Segundo com as primeiras informações, milicianos e bandidos do Comando Vermelho (CV) entraram em confronto. Os paramilitares tentam expulsar os traficantes para assumir o controle da comunidade novamente.
Até o momento, não há informações de mortos ou feridos no local.
De acordo com investigadores da Polícia Civil, o traficante Pedro Paulo Guedes, um dos principais criminosos do CV, um dos chefes do Complexo da Penha e atualmente procurado pela polícia, é quem tem dado as cartas na Muzema.
Traficantes já estariam instalando barricadas em vias da favela e até vendendo drogas. A localidade faz divisa com Rio das Pedras, o berço da milícia.
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, na madrugada desta segunda-feira, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na comunidade da Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A comunidade da Muzema fica entre as comunidades Rio das Pedras e Tijuquinha. No local, a disputa entre milicianos e traficantes é antiga, pelo controle das favelas. Essas comunidades já foram alvo de intervenções da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, na tentativa de cessar os confrontos.
Nesta segunda-feira, uma operação foi realizada na região de Santa Cruz, após um miliciano, Alan Ribeiro Soares, conhecido como Nanan, ter sido morto baleado após um confronto com uma quadrilha.
Condenados por tráfico são presos em Volta Redonda
Policiais civis da 93ª DP (Volta Redonda) prenderam, na última sexta-feira, dois homens pelo crime de tráfico de drogas. Eles foram capturados com base em um trabalho de monitoramento e análise de informações de inteligência.
A primeira prisão ocorreu na residência do acusado, no bairro Vila Americana, no município do Sul Fluminense. Já a segunda aconteceu no bairro Roma.
Contra os autores, pendiam mandados de prisão condenatória. A dupla foi recolhida ao sistema penitenciário, onde permanecerá acautelada, à disposição da Justiça.
Prisão de torcedor argentino
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) representou, no domingo, pela prisão preventiva do torcedor argentino que proferiu falas racistas durante uma entrevista para uma emissora daquele país. O autor foi indiciado por crime de racismo.
De acordo com a Decradi, a investigação teve início após as imagens da transmissão viralizarem. O fato ocorreu na praia de Copacabana.
Em troca de informações com o Consulado da Argentina, a delegacia especializada conseguiu identificar o homem. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
Homem é preso em flagrante após agredir a companheira
Agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Campos dos Goytacazes prenderam um homem em flagrante, no domingo, acusado de agredir a sua companheira dentro de casa. A prisão ocorreu após uma discussão do casal, na cidade de Campos, no Norte Fluminense.
De acordo com a delegacia, a vítima é companheira do agressor há cerca de 19 anos e possui duas filhas com ele. Ela já havia feito registro de ocorrência contra o autor, mas depois reatou o relacionamento. O último desentendimento do casal ocorreu neste domingo, quando a mulher procurou a Deam para relatar o caso.
Garantia da Lei e da Ordem
A partir desta segunda-feira, 3,7 mil militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha passarão a atuar em ações de combate ao crime em três portos e dois aeroportos dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Lago de Itaipu. O objetivo é prevenir e reprimir o tráfico de drogas e de armas e outros tipos de crimes.
A instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e atuação das Forças Armadas nos portos e aeroportos foram autorizadas por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Nas últimas semanas, foi registrada uma escalada de violência. No Rio de Janeiro, por exemplo, criminosos queimaram 35 ônibus e até uma cabine de trem, provocando o caos em sete bairros da zona oeste da capital fluminense, depois de um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil.
Operações
A atuação de militares em ações preventivas e repressivas ocorrerá nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Itaguaí (RJ); bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).
O decreto estabelece que Exército e Aeronáutica devem incrementar as operações que já realizam ao longo das fronteiras brasileiras. A Marinha deve fortalecer as ações preventivas e repressivas nas baías de Guanabara e de Sepetiba, ambas no Rio de Janeiro; nos acessos marítimos ao Porto de Santos e na porção brasileira do Lago de Itaipu.
Os militares não farão policiamento de ruas e bairros.
Prazo
O emprego das Forças Armadas nas operações de segurança em portos e aeroportos ocorrerá de 6 de novembro a 3 de maio de 2024.
Segundo o governo federal, esta será a primeira vez que uma missão de GLO contempla áreas específicas de controle federal, e não interfere na atuação dos estados ou do Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma operação “específica” para os três portos e os dois aeroportos. Toda a missão será realizada de forma articulada com órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
— As competências estaduais estão totalmente preservadas — resumiu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
A instituição da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e atuação das Forças Armadas nos portos e aeroportos foram autorizadas por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Nas últimas semanas, foi registrada uma escalada de violência. No Rio de Janeiro, por exemplo, criminosos queimaram 35 ônibus e até uma cabine de trem, provocando o caos em sete bairros da zona oeste da capital fluminense, depois de um líder miliciano ter sido morto em uma operação da Polícia Civil.
Operações
A atuação de militares em ações preventivas e repressivas ocorrerá nos portos de Santos (SP), do Rio de Janeiro (RJ) e de Itaguaí (RJ); bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Tom Jobim (RJ).
O decreto estabelece que Exército e Aeronáutica devem incrementar as operações que já realizam ao longo das fronteiras brasileiras. A Marinha deve fortalecer as ações preventivas e repressivas nas baías de Guanabara e de Sepetiba, ambas no Rio de Janeiro; nos acessos marítimos ao Porto de Santos e na porção brasileira do Lago de Itaipu.
Os militares não farão policiamento de ruas e bairros.
Prazo
O emprego das Forças Armadas nas operações de segurança em portos e aeroportos ocorrerá de 6 de novembro a 3 de maio de 2024.
Segundo o governo federal, esta será a primeira vez que uma missão de GLO contempla áreas específicas de controle federal, e não interfere na atuação dos estados ou do Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Defesa, trata-se de uma operação “específica” para os três portos e os dois aeroportos. Toda a missão será realizada de forma articulada com órgãos de segurança pública, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
— As competências estaduais estão totalmente preservadas — resumiu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino