Aprovada pelo Congresso, a lei que proíbe despejos foi vetada por Bolsonaro. Mas o Congresso derrubou o veto e a lei valeria até o fim de 2021, o que foi postergado para 31 de março por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
Nos dias 17 de março e 14 de abril, respondendo ao chamado nacional da campanha Despejo Zero, movimentos populares do campo, movimento indígena, áreas de ocupação e movimentos urbanos foram às ruas da capital paranaense, em unidade inédita, na jornada por direitos por "Terra, Teto e Trabalho". Somente em Curitiba participaram mais de 10 áreas de ocupação, a maioria delas recentes, surgidas com o agravamento da crise social no período de pandemia. Reivindicações também estão presentes em Campo Largo, Ponta Grossa, Londrina, entre outras cidades. Os principais movimentos envolvidos são o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento Popular por Moradia (MPM), a Casa de Passagem Indígena, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Frente Nacional de Lutas (FNL), o Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Núcleo Periférico, entre outros. Agora, o próximo ato está agendado para o dia 23 de junho (quinta), com concentração em Curitiba, às 13 horas na praça Eufrásio Correa, na frente da Câmara Municipal, com caminhada até o Centro Cívico e nova mesa de negociações com o poder público. A expectativa é de organização de mais de 4 mil pessoas, do interior e de Curitiba e região metropolitana. Contam, também, com apoio de sindicatos e organizações do campo progressista.