Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ministro de Israel sugere lançar 'bomba nuclear' sobre Gaza

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Domingo, 05 de Novembro de 2023 às 12:41, por: CdB

Antes, no entanto, o sionista radical também expressou forte oposição a permitir que qualquer ajuda humanitária entrasse em Gaza, descrevendo cidadãos de Gaza como “nazis” e “monstros” que deveriam encontrar outra terra para viver.


Por Redação, com agências internacionais - de Jerusalém

Ministro da Herança e Assuntos de Jerusalém no regime sionista de Benjamin Netanyahu, o parlamentar de ultradireita Amichai Eliyahu disse que uma das opções das forças de Israel em sua guerra contra os palestinos, na Faixa de Gaza, é lançar uma bomba nuclear e destruir, totalmente, o Hamas.

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Ministro da Herança e Assuntos de Jerusalém, o parlamentar de utradireita Amichai Eliyahu foi suspenso do cargo após declarações


— Esta é uma das possibilidades — disse Amichai Eliyahu, durante entrevista à Rádio Kol Berama, quando perguntado se uma bomba atômica deveria ser lançada em Gaza. Alguns minutos depois, por determinação do Knesset, o parlamento israelense, Eliyahu foi suspenso do cargo.

Antes, no entanto, o sionista radical também expressou forte oposição a permitir que qualquer ajuda humanitária entrasse em Gaza, descrevendo cidadãos de Gaza como “nazis” e “monstros” que deveriam encontrar outra terra para viver.

Palestina


— A Faixa Norte não tem o direito de existir — disse o ministro israelense, acrescentando que qualquer pessoa que acenasse uma bandeira palestina ou do Hamas “não deve continuar vivendo na face da terra”.

Em comentários semelhantes e abertamente racistas no mês passado, outro ministro israelense, dessa vez dos Assuntos Militares, Yoav Gallant, afirmou que o regime de Tel Aviv luta “contra animais humanos (em Gaza) e nós agimos de acordo”.

Os militares israelenses têm bombardeado incansavelmente a Faixa de Gaza sitiada desde 7 de outubro, quando a resistência palestina baseada em Gaza lançou uma operação de retaliação nos territórios ocupados pelas atrocidades do regime contra os palestinos, com um saldo de 1,4 mil mortos.

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