Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Ministro de Bolsonaro volta a ameaçar áreas de preservação ambiental

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Terça, 05 de Março de 2019 às 12:43, por: CdB

De acordo com o ministro, o governo também vai abrir a atividade de pesquisa relacionada a minerais nucleares a empresas privadas.

 
Por Redação, com ABr - de Montreal
  A pressão dos organismos internacionais de preservação da natureza e dos Direitos Humanos não foi suficiente para que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltasse a ameaçar os mananciais e florestas do país. Nesta terça-feira, o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a dizer que o governo estuda a permissão da atividade de mineração em áreas restritas, como as terras indígenas e em zonas de fronteira.
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O ministro Bento Albuquerque foi oferecer áreas preservadas no Brasil aos investidores canadenses
O anúncio ocorreu na véspera, durante um evento com empresários da indústria de mineração, no Canadá. — Esse processo será conduzido em consulta próxima com todos os atores relevantes, tais como as populações indígenas, a sociedade organizada, as agências ambientais e, principalmente, o Congresso Nacional — disse o ministro.

Leilão

De acordo com o ministro, o governo também vai abrir a atividade de pesquisa relacionada a minerais nucleares a empresas privadas. Atualmente, a atividade de pesquisa, exploração e produção de urânio é restrita à estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB). — Pretendemos ainda estudar e avaliar a alteração do arcabouço legal do setor nuclear, com vistas à flexibilização da pesquisa e da lavra de minérios nucleares, bem como a criação de condições para que o investimento privado possa desenvolver o setor — afirmou Albuquerque. O ministro disse ainda que o governo vai colocar em leilão diversas áreas pertencentes ao Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). Segundo Albuquerque, o primeiro deles será leiloado ainda em 2019. O projeto, já incluído no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), é voltado para a extração de cobre, chumbo e zinco, na área de Palmeirópolis (Goiás). “Os leilões vão obedecer a uma sistemática mais célere, objetiva e transparente”, disse.
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