Domingo, 13 de Fevereiro de 2022 às 12:54, por: CdB
Outra fonte, dessa vez ligada ao mercado aéreo europeu, ressaltou que brevemente a maioria dos aviões podem ser retirados do país, uma vez que todos eles estão em sistema de leasing pelas companhias aéreas em operação na Ucrânia.
Por Redação, com agências internacionais - de Kiev
A partir desta segunda-feira, o espaço aéreo da Ucrânia ficará praticamente fechado devido às ações das seguradoras ocidentais, confirmaram fontes de agências internacionais de notícias neste domingo. Segundo informações da mídia ucraniana, as maiores empresas de seguros do Reino Unido, que prestam serviços a outras companhias internacionais, enviaram a todos os proprietários de aviões mundiais uma nota oficial de que as coberturas de seguros para todas as aeronaves na Ucrânia expirarão em 48 horas.
— Nenhum avião partirá e decolará do território da Ucrânia desde cerca do meio-dia de segunda-feira — disse a fonte, a jornalistas.
Os proprietários de aviões privados confirmaram terem recebido a mensagem. Ela significa que no prazo de 48 horas todas as aeronaves devem abandonar o território ucraniano. De acordo com as palavras de outra fonte, os problemas surgiram inicialmente no final do ano passado, quando uma empresa europeia, que alugou os aviões para o transportador ucraniano, exigiu a retirada de duas aeronaves do território do país.
Precedentes
Ainda segundo o interlocutor, a partir de janeiro, tais precedentes se repetiram com outras companhias aéreas.
— As seguradoras internacionais começaram a exigir de modo mais insistente que os aviões das companhias estrangeiras que usufruíam de seus serviços não ficassem estacionados em Kiev. A decisão sobre a não cobertura de riscos dos voos sobre a Ucrânia tem se formado há muito — acrescentou.
O ambiente de insegurança criado em grande parte pelas declarações de autoridades norte-americanas sobre uma eventual invasão russa “acelerou a tomada da decisão sobre o fechamento do espaço aéreo ucraniano pelas seguradoras”, acrescentou.
Outra fonte, dessa vez ligada ao mercado aéreo europeu, ressaltou que brevemente a maioria dos aviões podem ser retirados do país, uma vez que todos eles estão em sistema de leasing pelas companhias aéreas.