O ex-presidente Lula passou a priorizar as articulações em São Paulo no momento em que o ex-governador Márcio França abriu negociações com o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o deputado Luciano Bivar (União Brasil), também pré-candidato ao Planalto, para montar uma chapa composta no Estado. Alckmin, antigo aliado de França, entrou nas negociações.
12h38 - de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou as articulações para definir seu palanque em São Paulo e chamou uma reunião, para este domingo, com o ex-governador Márcio França (PSB), na tentativa de convencê-lo a abrir mão da disputa ao Palácio dos Bandeirantes e apoiar a pré-candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Em troca, França ficaria com a vaga de candidato ao Senado por São Paulo e poderia ainda ser indicado para um ministério em um eventual governo petista.
O ex-presidente passou a priorizar as articulações em São Paulo no momento em que o ex-governador abriu negociações com o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) e o deputado Luciano Bivar (União Brasil), também pré-candidato ao Planalto, para montar uma chapa composta no Estado. No PSB e no entorno do França, essas tratativas são vistas como a última chance de o ex-chefe do Executivo paulista construir uma candidatura competitiva ao Palácio dos Bandeirantes.
Entrave
Na segunda-feira, durante reunião de coordenação da pré-campanha presidencial, Lula teria convocado Alckmin para se juntar a ele e fazer uma última ofensiva em defesa do apoio de França a Haddad. De acordo com informações da agência de notícias Brasília Alta Frequência, caberia a eles entrar em campo para superar o impasse nas negociações.
O ex-presidente avalia, segundo fontes próximas à coordenação da pré-campanha, que tal impasse atrasa o desenvolvimento das potencialidades eleitorais no maior colégio eleitoral do país.