Rio de Janeiro, 11 de Junho de 2025

Lula mantém estabilidade nas pesquisas, muito à frente de Bolsonaro

O governador paulista, João Doria (PSDB), permanece no chão com apenas 3%. Quatro nomes aparecem com 1%: Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite (que, segundo se especula, pode trocar o PSDB pelo PSD), André Janones (Avante) e Felipe D´Avila (Novo). Alessandro Vieira (Cidadania) não pontua.

Sexta, 25 de Fevereiro de 2022 às 12:15, por: CdB

O governador paulista, João Doria (PSDB), permanece no chão com apenas 3%. Quatro nomes aparecem com 1%: Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite (que, segundo se especula, pode trocar o PSDB pelo PSD), André Janones (Avante) e Felipe D´Avila (Novo). Alessandro Vieira (Cidadania) não pontua.

Por Redação - de São Paulo
Nova pesquisa do Ipespe, divulgada nesta sexta-feira, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 43%, mesmo percentual do levantamento anterior. O segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), oscilou dentro da margem de erro, de 25% para 26%. Bem atrás, figuram o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 8%, e o também ex-ministro e ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT), com 7%.
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Possível candidato a um terceiro mandato, o ex-presidente Lula permanece fiel ao seu discurso
O governador paulista, João Doria (PSDB), permanece no chão com apenas 3%. Quatro nomes aparecem com 1%: Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite (que, segundo se especula, pode trocar o PSDB pelo PSD), André Janones (Avante) e Felipe D´Avila (Novo). Alessandro Vieira (Cidadania) não pontua. Segundo o instituto, 7% dos entrevistados responderam que não iriam votar, não votariam em nenhum dos nomes apresentados, em branco e nulo. E 2% não sabem ou não responderam. O cenário aponta estabilidade. Desde setembro, Lula oscila entre 42% e 44% das intenções de voto. Já Bolsonaro, que naquele mês chegava a 28%, desde novembro se mantém no intervalo entre 24% e 26%. Moro parou em 8% nos três últimos levantamentos, enquanto Ciro fica entre 7% e 8%. Na pesquisa espontânea (em que os nomes não são citados), Lula aparece com pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro: 35% a 25%. Moro e Ciro têm 4% cada e Doria, 1%. Dos entrevistados, um quarto não sabe ou não respondeu.

Segundo turno

Nas projeções de segundo turno, o petista mantém a liderança. Lula teria 54% em uma disputa contra Bolsonaro, que ficaria com 32%. É praticamente o mesmo placar da apuração anterior. Se o adversário fosse Moro, a vantagem seria de 52% a 31%. Contra Ciro, 51% a 25%. A distância aumenta no caso de Doria (54% a 18%). Se houvesse segundo turno entre Moro e Bolsonaro, a situação seria de empate técnico: 33% e 32%, respectivamente. Ambos perdem para o “não sabem ou não votariam” (35%). Ciro venceria o atual presidente por 47% a 35%. Doria teria ligeira vantagem sobre Bolsonaro, 39% a 36%, mas também haveria empate técnico. Sobre rejeição, 62% dos entrevistados afirmaram que não votariam “de jeito nenhum” em Bolsonaro. Doria tem 59% de reprovação e Moro, 54%. Ciro (44%) e Lula (43%) têm os menores índices nesse quesito.

Economia

Além das intenções de voto para a Presidência da República, a pesquisa Ipespe também mostrou que a avaliação do governo segue negativa. Para 53%, a gestão Bolsonaro é ruim ou péssima. O percentual tem oscilado de 53% a 55% desde agosto. Há um ano, estava em 42%. Apenas 25% consideram o governo ótimo ou bom, patamar que se mantém desde meados do ano passado. E 21% avaliaram a gestão como regular, enquanto 1% não responderam. No primeiro mês do governo, janeiro de 2019, 40% responderam “ótimo/bom” e 20%, “ruim/péssimo”.  A desaprovação ao atual governo é de 63%. Com oscilações, mantém-se nesse nível desde julho de 2021. Outros 31% dizem aprovar a gestão, enquanto 6% não sabem ou não responderam. Também para 63% dos entrevistados, a economia brasileira está “no caminho errado”. E 29% acreditam que esteja no caminho certo. E 8% não sabem ou não responderam, segundo o Ipespe. Segundo o Instituto, foram ouvidos mil eleitores entre segunda e quarta-feiras. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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