Uma fonte que acompanhou a conversa disse à agência inglesa de notícias Reuters, nesta quarta-feira, que a resposta de Lula foi que uma viagem poderia ser acertada em algum momento, à luz de algum avanço nas discussões sobre um acordo de paz.
Por Redação - de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pretende viajar para Ucrânia ou Rússia devido à guerra, mas seguirá no seu trabalho pela paz entre os dois países. O comentário de Lula foi feito durante reunião geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), na véspera. No início do mês, Lula e o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, conversaram por vídeo e o ucraniano convidou o presidente brasileiro a visitar Kiev, capital do país.
Uma fonte que acompanhou a conversa disse à agência inglesa de notícias Reuters, nesta quarta-feira, que a resposta de Lula foi que uma viagem poderia ser acertada em algum momento, à luz de algum avanço nas discussões sobre um acordo de paz.
Lula, no entanto, confirmou sua viagem à China no final deste mês e deverá incluir ao menos oito congressistas, sendo seis deputados e dois senadores. A intenção do presidente é dar grande peso à viagem, provavelmente a mais importante do ano. A presença de empresários e congressistas será uma demonstração deste objetivo.
Banco dos BRICS
A China também demonstra substancial interesse na agenda de Lula, para lha apresentar a crescente influência global da China. O país asiático pretende ocupar espaços que são dos EUA na diplomacia e economia mundial. O presidente chinês, Xi Jinping, foi reeleito para o terceiro mandato de cinco anos.
Duas áreas que estão no foco de discussões entre os países na visita são investimentos na infraestrutura e na economia verde, sobretudo na área de energia. São temas centrais do NDB, o banco dos BRICS. A presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) deverá ser empossada no comando da instituição durante a visita de líder brasileiro ao país.