Para o ex-presidente, durante a apresentação do plano de governo a ser defendido durante a campanha eleitoral deste ano, os mais resistentes ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, após o distanciamento inicial, perceberam que a aliança era necessária para ter mais chances “não só de ganhar as eleições, mas de governar o país” .
Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) lançaram, nesta terça-feira, as diretrizes do programa do governo para a chapa presidencial. Participaram do evento representantes dos sete partidos que compõem a aliança: PT (Gleisi Hoffmann), PSB (Carlos Siqueira), PC do B (Luciana Santos), PV (José Luiz Penna), Rede (Randolfe Rodrigues), Psol ( Juliano Medeiros) e Solidariedade (Paulinho da Força).
Em seu discurso, Lula destacou a importância para a população de votar em deputados e senadores comprometidos com a “reconstrução” do Brasil.
— Para que, quando chegar o Dia D, tenhamos maioria qualificada para fazer as mudanças que o país precisa — alertou.
Ainda segundo Lula, a aliança com Alckmin, é “a grande novidade da política brasileira”.
— Nunca imaginei que pudéssemos estar juntos em uma campanha. Acho que Alckmin nunca imaginou isso também, e de repente estamos juntos — celebrou.
A base
Para o ex-presidente, os mais resistentes ao ex-governador de São Paulo, após o distanciamento inicial, perceberam que a aliança era necessária para ter mais chances “não só de ganhar as eleições, mas de governar o país” .
Segundo ele, “governar é mais difícil do que ganhar a eleição”.
— Especialmente quando temos a tarefa de reconstruir — acrescentou.
No processo de reconstrução, tais diretrizes são “a base”, disse Lula.
— Vamos ter que construir a casa ao longo do tempo. É a arte de governar com o que você tem na mão e com o que você tem a capacidade de construir o novo — concluiu.