Entre as commodities, a sessão era de ganhos para o minério de ferro, contribuindo para a alta das ações da Vale, na B3, a Bolsa brasileira. Os papéis da mineradora subiam 1,2% às 11h28. O dólar à vista caía 0,4%, a R$ 4,73 às 16h08, em um novo recuo programado pelos investidores. Entre os contratos de juros futuros, o DI para 2025 operava estável, a 12,08%.
Por Redação - de São Paulo
No último pregão da semana, o Ibovespa subia 0,32% perto do fechamento, às 15h51, aos 112.234 pontos, em linha com o desempenho do exterior, em que investidores estão em busca de barganhas na bolsa. Na véspera, os mercados foram impulsionados pela leitura da primeira revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos para o primeiro trimestre, que, apesar de mais fraco que o último resultado, mostrou que o consumo das famílias permanece forte.
Entre as commodities, a sessão era de ganhos para o minério de ferro, contribuindo para a alta das ações da Vale, na Bolsa brasileira. Os papéis subiam 1,2% às 11h28. O dólar à vista caía 0,4%, a R$ 4,73 às 16h08. Entre os contratos de juros futuros, o DI para 2025 operava estável, a 12,08%.
Nos EUA, os índices subiam: o do Dow Jones avançava 0,74%, o do S&P 500 subia 1,38%, enquanto o da Nasdaq tinha alta de 1,75%. Na Europa, o movimento também era de ganhos: o índice Dax, da Alemanha, por exemplo, subia 1,25%. Nos Estados Unidos, as expectativas de que o Federal Reserve dê uma pausa no ciclo de aperto monetário dão fôlego a Wall Street e, caso o desempenho positivo permaneça ao longo do dia, as bolsas americanas podem ter sua primeira alta semanal depois de oito semanas em baixa.
Na China, as ações de tecnologia dispararam quando dois dos maiores gigantes da Internet relataram vendas que superaram as estimativas, levantando parte da melancolia que assolou o setor após os bloqueios do covid-19 e os ventos contrários regulatórios.
Compradores
Os fundos de ações globais tiveram seus maiores influxos em 10 semanas, liderados por ações dos EUA, já que os valuations mais baratos atraíram compradores após uma forte liquidação por temores de recessão. A liquidação tornou os valuations atraentes e trouxe investidores de volta a um mercado ainda preocupado com inflação e taxas de juros mais altas, bem como com as perspectivas econômicas pessimistas da China e a guerra na Ucrânia.
Enquanto isso, as tensões China-EUA estão novamente se desenrolando após comentários diretos do secretário de Estado Antony Blinken direcionados ao presidente chinês Xi Jinping. E em um novo desafio a Pequim, os EUA e Taiwan planejam anunciar negociações para aprofundar os laços econômicos.
Na agenda de indicadores internacionais, a inflação nos EUA medida pelo núcleo PCE avançou 0,2% em abril na base mensal, em linha com o esperado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento de Comércio. Na base anual, o PCE desacelerou de 6,6% em março para 6,3% em abril
Eletrobras
A megaoferta de ações anunciada nesta sexta-feira, que marcará a privatização da Eletrobras, já tem data marcada. A operação poderá movimentar até R$ 35 bilhões, com base nas cotações de fechamento das ações ontem e caso sejam vendidos todos os lotes.
A oferta da Eletrobras será inicialmente de 697.476.856 ações. A maioria dos recursos (R$ 26,7 bilhões) irá para o caixa da companhia e outros R$ 3 bilhões irão para o governo, que venderá 69.801.516 papéis da BNDESPar.
Em outra estatal, os acionistas do Banco do Brasil têm mais dividendos a caminho. O banco vai pagar um total de R$ 714,2 milhões na forma de juros sobre capital próprio.