Em determinado momento, o parlamentar chamou Zambelli de terrorista e começou a troca de farpas, em Plenário. O deputado fluminense disse que terrorismo é andar “com revólver em punho”.
Por Redação - de Brasília
Os ânimos se acirraram, noite passada, entre os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP). Em seu discurso, Farias questionou o motivo de parlamentares bolsonaristas falarem dos ataques do Hamas contra Israel e, ao mesmo tempo, ignorar os atos terroristas cometidos no dia 8 de Janeiro.
Em determinado momento, o parlamentar chamou Zambelli de terrorista e começou a troca de farpas, em Plenário. O deputado fluminense disse que terrorismo é andar “com revólver em punho”, em referência ao momento em que, na véspera da eleição, a paulistana perseguiu um eleitor de Lula a mão armada, no Centro da capital paulista.
‘Explodir bomba’
Após ser interrompido por Zambelli, Lindbergh Farias se dirigiu diretamente à deputada.
— Andando com o revolver em punho, perseguindo uma pessoa nas vésperas da eleição. Isso é terrorismo, querida. A senhora não sabe? Explodir bomba é terrorismo, essa é a verdade. É terrorismo, a senhora é uma terrorista — definiu.
A fala do parlamentar sobre “explodir bomba” é em relação ao episódio do dia 24 de dezembro, onde um bolsonarista foi preso após participação na tentativa de explosão de uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília.
— O que os senhores fizeram no dia da proclamação do presidente Lula, quando depredaram Brasília. O que vocês fizeram no dia 8 de janeiro, invadir o Supremo Tribunal Federal, esse Congresso, o Palácio do Planalto. Isso não é terrorismo?”, disse.
Zambelli baixou o nível, na hora, ao afirmar que Lindbergh “não honrava o que tinha no meio das pernas” e que ele “não é homem de dizer isso”. Ela ainda precisou ser contida pelos colegas.