Lewandowski passou a avaliar, com cuidado, o funcionamento e os projetos em andamento em cada um dos departamentos subordinados diretamente a seu comando. O ministério tem 30 mil funcionários e Lewandowski entende que todas as decisões devem ser tomadas com cautela.
Por Redaça2o - de Brasília
Nomeado ministro da Justiça, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski está ainda mais cuidadoso com sua chegada à pasta. Nesta quarta-feira, ele decidiu não nomear, ainda, suas indicações para cargos até a data da posse, no dia 1º de fevereiro, quando passa à gestão efetiva do ministério. A resolução busca neutralizar as reações negativas que ganharam a mídia conservadora, nos últimos dias, com críticas às indicações do ministro.
Lewandowski passou a avaliar, com cuidado, o funcionamento e os projetos em andamento em cada um dos departamentos subordinados diretamente a seu comando. O ministério tem 30 mil funcionários e Lewandowski entende que todas as decisões devem ser tomadas com cautela. O ministro da Justiça tem, no total, 24 assessores ligados diretamente a ele.
Assessores
Ao todo, são oito secretarias (de Segurança, de Assuntos Legislativos, de Drogas, de Politicas Penais, de Justiça, de Direitos Digitais, de Gestão de Ativos e de Justiças); além da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). O ministro controla, ainda, os chamados "órgãos de assistência direta e imediata". São igualmente oito divisões: secretaria-executiva, gabinete, controle interno, corregedoria-geral, ouvidoria, assuntos internacionais, participação social e diversidade e consultoria jurídica. Outras seis assessorias também ficam à disposição do comandante da pasta.
Do total de cargos que pode manejar, Lewandowski alterou até agora apenas seis deles: secretaria-executiva, gabinete e a secretaria de Segurança. Vai indicar também três assessores diretos que trabalhavam em seu escritório de advocacia.