Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Kim chega à Rússia para reunião com Vladimir Putin

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Quarta, 24 de Abril de 2019 às 09:07, por: CdB

O encontro ocorre dois meses após uma cúpula no Vietnã entre Kim e o presidente norte-americano, Donald Trump, ser encerrada sem sucesso.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, chegou à cidade russa de Vladivostok, nesta quarta-feira, para uma cúpula em que possivelmente deve buscar o apoio do presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao passo que as conversas com os Estados Unidos sobre questões nucleares estão estagnadas.
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Líder norte-coreano Kim Jong Un chega a Vladivostok para cúpula com presidente russo, Vladimir Putin
O trem blindado que levava Kim, em sua primeira visita oficial à Rússia, chegou à estação do cais em Vladivostok, no litoral do Pacífico, poucas horas depois de cruzar a fronteira entre a Coreia do Norte e a Rússia. Após um pequeno atraso enquanto a porta do vagão de Kim era alinhada a um tapete vermelho estendido na plataforma, a porta se abriu para que um Kim sorridente saísse. Mais cedo, em uma parada na fronteira, Kim disse à TV estatal russa que esperava por conversas úteis e bem-sucedidas com Putin. – Espero que possamos discutir questões concretas sobre negociações de paz na península coreana e nossas relações bilaterais – disse ele por meio de um intérprete. Kim vai se reunir com Putin nesta quinta-feira para conversas em um campus universitário em uma ilha perto de Vladivostok. Essa será a primeira reunião entre eles, e o impasse sobre o programa nuclear de Pyongyang será um dos principais tópicos da agenda, segundo um assessor de política externa do Kremlin. O encontro ocorre dois meses após uma cúpula no Vietnã entre Kim e o presidente norte-americano, Donald Trump, ser encerrada sem sucesso, o que deixou o líder norte-coreano à procura de apoio internacional e suavização de sanções. Para Putin, o encontro é uma oportunidade de mostrar que a Rússia se mantém uma potência global apesar de estar sob sanções impostas por sua intervenção na Ucrânia e alegações de envolvimento na eleição dos Estados Unidos. No entanto, analistas previram que é improvável que Kim saia da cúpula com qualquer promessa substancial de aliviar sanções. O encontro deve se concentrar mais em uma demonstração de aproximação.
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