Julgamento de ex-policial acusado da morte de Floyd terá mais testemunhas
Procuradores que atuam no julgamento sobre a morte de George Floyd devem convocar mais testemunhas especializadas nesta terça-feira para que deponham contra o ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis Derek Chauvin, responsável pela prisão fatal de Floyd no ano passado.
Procuradores que atuam no julgamento sobre a morte de George Floyd devem convocar mais testemunhas especializadas nesta terça-feira para que deponham contra o ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis Derek Chauvin, responsável pela prisão fatal de Floyd no ano passado.
Por Redação, com Reuters - de Mineápolis
Procuradores que atuam no julgamento sobre a morte de George Floyd devem convocar mais testemunhas especializadas nesta terça-feira para que deponham contra o ex-policial da cidade norte-americana de Mineápolis Derek Chauvin, responsável pela prisão fatal de Floyd no ano passado, que provocou protestos globais.
Família posa para foto na Praça George Floyd em Mineápolis
Chauvin, que é branco, argumenta que seguiu o treinamento da polícia ao manter o joelho sobre o pescoço de Floyd durante nove minutos enquanto o negro de 46 anos, que estava algemado, perdia a consciência e parava de respirar.
"Discordo veementemente de que isso foi uso apropriado de força para aquela situação em 25 de maio", depôs Medaria Arradondo, chefe de polícia de Mineápolis e ex-superior de Chauvin, na segunda-feira.
Arradondo disse ao júri que o treinamento de Chauvin exigia que ele interrompesse a imobilização e prestasse primeiros socorros enquanto esperava a chegada de uma ambulância.
Nota falsa de US$ 20
Chauvin se declarou inocente de assassinato e homicídio culposo decorrentes da prisão de Floyd, motivada pela suspeita de que ele usou uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros no dia 25 de maio de 2020.
Seus advogados intimaram um homem que estava no carro com Floyd quando a polícia chegou, dizendo ao júri que ele testemunhará que Floyd tomou pílulas de opiáceos antes da prisão e que pareceu cair em um sono profunda a certa altura.
A testemunha, Morries Hall, pediu que o juiz do condado de Hennepin, Peter Cahill, anule a intimação, dizendo que invocará seu direito constitucional contra a autoincriminação se tiver que depor.