Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Juízo paulista libera processo de Janja contra autor de ofensas morais

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Quarta, 05 de Junho de 2024 às 19:34, por: CdB

Na petição inicial, a defesa da primeira-dama afirma que, em dezembro de 2022, Evangelista foi “além dos limites do direito constitucional à liberdade de expressão”. Ela apresenta provas que demonstram xingamentos publicados por ele em seu perfil e são considerados por ela atentados “contra a honra e contra a imagem” ao propagar, em página pública, ofensas machistas e misóginas, que acabam por lhe ofender, mas a todas as mulheres.

Por Redação – de São Paulo

A pedido da socióloga Rosângela da Silva, a Janja, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a juíza Gabriela Jardon Guimarães de Faria, da Vara Cível do Foro de Pinheiros, concordou com a tramitação, em São Paulo, do processo de reparação por danos morais e indenização de R$ 50 mil contra Manoel Ramos Evangelista, conhecido como ‘Mané da Carne’.

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Janja sentiu-se ofendida com publicações machistas e misógenas de diretor do Corinthians

A primeira-dama argumenta que sua honra e sua imagem foram violadas pelo conselheiro do Corinthians. As ofensas foram publicadas nas redes sociais, em dezembro de 2022.

A magistrada, em recente despacho no processo, ponderou que, embora Janja seja casada com Lula desde maio de 2022 e tenha residência oficial em Brasília desde a posse do presidente, em janeiro de 2023, ela comprovou nos autos o domicílio na Cidade de São Paulo.

 

Misógenos

Na petição inicial, a defesa da primeira-dama afirma que, em dezembro de 2022, Evangelista foi “além dos limites do direito constitucional à liberdade de expressão”. Ela apresenta provas que demonstram xingamentos publicados por ele em seu perfil e são considerados por ela atentados “contra a honra e contra a imagem” ao propagar, em página pública, ofensas machistas e misóginas, que acabam por lhe ofender, mas a todas as mulheres.

“Ora, o viés ofensivo das palavras proferidas pelo réu é patente, que busca, por meio do seu tom ultrajante, diminuir o papel da mulher, da profissional, que a Autora desempenha perante a sociedade brasileira”, escreve a defesa de Janja.

No documento, a primeira-dama ainda aponta que “a sociedade brasileira – e a mundial – já não mais ampara esse tipo de comentário e de comportamento”, resume.

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