Desde a saída dos EUA, em 2018, Teerã tem desrespeitado regras sobre enriquecimento de urânio, alegando que voltou a ser alvo de sanções norte-americanas. Agora, com Joe Biden, Washington pode reintegrar o pacto, que conta ainda com os membros do Conselho da Segurança da ONU e a Alemanha.
Por Redação, com ANSA - de Damasco
A imprensa estatal da Síria acusou Israel de fazer um ataque aéreo nesta terça-feira contra o porto de Latakia, um dos principais locais para o comércio do país. Essa seria a segunda ação militar em menos de um mês.
Ataque no porto de Latakia foi atribuído a Israel pela mídia síria
Segundo a agência Sana, "o inimigo israelense executou mais uma agressão aérea com mísseis a partir do Mar Mediterrâneo" e causou "um grande dano material e incêndios" na área de contêineres.
Em 7 de dezembro, a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos havia confirmado a ação militar em Latakia, que teria afetado um suposto navio com armas iranianas. Para os israelenses, o Irã está por trás de grupos terroristas que atuam na região.
Oficialmente, o governo israelense não quis falar sobre a ação militar, que ocorre em um momento de uma nova rodada de negociações entre o Irã e as potências ocidentais sobre o acordo nuclear firmado em 2015.
Saída dos EUA
Desde a saída dos EUA, em 2018, Teerã tem desrespeitado regras sobre enriquecimento de urânio, alegando que voltou a ser alvo de sanções norte-americanas. Agora, com Joe Biden, Washington pode reintegrar o pacto, que conta ainda com os membros do Conselho da Segurança da ONU e a Alemanha.
