Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Israel diz que restos entregues pelo Hamas não são de reféns

Israel confirma que restos mortais entregues pelo Hamas não pertencem a reféns. O governo prossegue esforços para garantir enterro digno.

Quarta, 03 de Dezembro de 2025 às 14:57, por: CdB

O governo de Israel reiterou que continuará os esforços para recuperar os corpos, a fim de garantir “um enterro digno em sua terra natal”.

Por Redação, com ANSA – de Jerusalém

As autoridades israelenses anunciaram nesta quarta-feira  que os “restos mortais” entregues ontem pelo Hamas para análise não pertencem a nenhum dos dois reféns que ainda estão na Faixa de Gaza.

Israel diz que restos entregues pelo Hamas não são de reféns | Faixa de Gaza é palco de guerra entre Israel e Hamas
Faixa de Gaza é palco de guerra entre Israel e Hamas

Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que as famílias dos reféns – o israelense Rah Gvili e o tailandês Sudthisak Rinthalak – foram notificadas.

O governo de Israel reiterou que continuará os esforços para recuperar os corpos, a fim de garantir “um enterro digno em sua terra natal”.

Após a constatação de que os restos mortais entregue anteriormente não correspondiam a nenhum dos reféns, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina retomaram as buscas na região de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.

Horas depois, os dois grupos anunciaram ter localizado o corpo de um refém, que deverá ser entregue a Israel às 17h (horário local).

Segundo comunicado da Jihad, os procedimentos seguem “os protocolos estabelecidos no acordo vigente”. No entanto, fontes de ambas as organizações disseram à agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP) que apenas “uma amostra” do corpo será repassada por meio da Cruz Vermelha.

Territórios palestinos

Paralelamente, a Cogat, agência israelense responsável pela coordenação civil nos territórios palestinos, informou que a passagem de Rafah será reaberta nos próximos dias, mas exclusivamente para permitir a saída de residentes palestinos da Faixa de Gaza rumo ao Egito.

A movimentação ocorrerá mediante coordenação com o governo egípcio, aprovação israelense das medidas de segurança e supervisão da missão da União Europeia. 

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