Polícia Civil da Bahia cumpre mandados em quatro cidades e investiga esquema de distribuição de maconha com ramificações em São Paulo.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A Polícia Civil da Bahia deflagrou na manhã desta quarta-feira a Operação Erva Afetiva, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso acusado de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. O principal alvo é a influenciadora digital baiana Melissa Said, que possui mais de 320 mil seguidores em uma das redes sociais e se define publicamente como “ervoafetiva”.
A investigação é conduzida pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que identificou a atuação da influenciadora na promoção e comercialização de entorpecentes. De acordo com a Polícia Civil, Melissa fazia apologia ao uso de drogas nas redes e estaria envolvida na venda, armazenamento e distribuição de maconha em Salvador.
Delegado afirma que influenciadora também comercializava drogas
– O objetivo dessa operação é o combate ao tráfico de drogas, tendo como principal alvo uma influência digital que faz apologia ao crime. Foi descoberto que além da apologia ao crime, ao uso de drogas, ela também faz a comercialização e a distribuição em entorpecentes na Bahia, tendo como um dos fornecedores algumas pessoas de São Paulo – explicou ao portal g1 o diretor do Denarc, delegado Ernandes Jr.
Segundo o Denarc, as investigações também apontaram que Melissa mantinha fornecedores nos estados da Bahia e de São Paulo, o que caracteriza o tráfico interestadual. A influenciadora é embaixadora do grupo “Bem Bolado Brasil”, ligado ao universo canábico.
Mandados em quatro cidades e apoio da polícia paulista
A operação cumpre mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos pela Justiça nas cidades de Salvador e Lauro de Freitas, na Bahia, e nos municípios paulistas de São Paulo e Araçatuba.
A ação tem apoio operacional de unidades do Denarc da Polícia Civil de São Paulo e mobiliza agentes em diferentes regiões. Além de apreensões, os investigadores buscam documentos, registros financeiros e evidências digitais que comprovem a ligação da influenciadora com a rede de tráfico.
