Para a FDC, são consideradas médias empresas, aquelas com faturamento entre R$4,8 e R$300 milhões. Elas são responsáveis por 18,62% de todos os empregos no país e por 25,14% dos salários pagos.
Por Redação – de São Paulo
O Índice de Confiança das Médias Empresas (ICME), que é realizado semestralmente pelo Centro de Inteligência em Médias Empresas da Fundação Dom Cabral (FDC), mostrou um recuo de 1,5 pontos no segundo semestre de 2024. O Índice analisa a avaliação das condições atuais, que diminuiu 1,8 ponto em relação ao semestre anterior, assim como as expectativas futuras dos empresários para os próximos seis meses, que também tiveram uma queda de 1,2 pontos.
— Esse recuo ocorreu principalmente por causa da diminuição da confiança dos executivos de médias empresas, localizadas nas regiões Sul e Centro-Oeste, enquanto nas demais observamos uma relativa estabilidade — afirmou Áurea Ribeiro, professora de Estratégia e Marketing e Coordenadora Acadêmica do Campo Temático de Médias Empresas da FDC.
Para a FDC, são consideradas médias empresas, aquelas com faturamento entre R$4,8 e R$300 milhões. Elas são responsáveis por 18,62% de todos os empregos no país e por 25,14% dos salários pagos.
Variáveis
O levantamento identificou que a confiança do empresário diminui bastante quando se refere aos aspectos econômicos e sociais (macroambiente), mas não cai na mesma proporção quando ele avalia as variáveis que se referem ao seu negócio.
— Esta é uma descoberta muito interessante nesta edição do Índice. O empresário das empresas de médio porte pauta a sua confiança na força do seu negócio e menos na forma como avalia as condições do macroambiente. Nós observamos, portanto, que, quanto ao microambiente, e nas transformações tecnológicas, ele é consistentemente confiante — concluiu Ribeiro.