Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Índia vota em segunda fase de eleição com campanha acirrada

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Sexta, 26 de Abril de 2024 às 11:21, por: CdB

Quase 1 bilhão de pessoas estão aptas a votar nas eleições gerais em sete fases, que começaram em 19 de abril e terminam em 1º de junho, com a contagem dos votos prevista para 4 de junho.


Por Redação, com Reuters - de Nova Délhi


A Índia votava nesta sexta-feira na segunda fase da maior eleição do mundo, com o primeiro-ministro Narendra Modi e seus rivais elevando o tom da campanha, concentrando-se em questões polêmicas como discriminação religiosa, ação afirmativa e impostos.




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Índia vota em segunda fase de eleição com campanha acirrada entre Modi e Gandhi

Quase 1 bilhão de pessoas estão aptas a votar nas eleições gerais em sete fases, que começaram em 19 de abril e terminam em 1º de junho, com a contagem dos votos prevista para 4 de junho.


Modi está buscando um terceiro mandato consecutivo com base em seu histórico econômico, medidas de bem-estar, orgulho nacional, nacionalismo hindu e popularidade pessoal. As pesquisas sugerem que ele ganhará uma maioria confortável.


Seus adversários formaram uma aliança com mais de duas dúzias de partidos e estão prometendo maior ação afirmativa, mais assistência social e o fim do que eles chamam de governo autocrático de Modi.


Um total de 88 das 543 cadeiras da câmara baixa do Parlamento foi às urnas na sexta-feira, com 160 milhões de pessoas aptas a votar em 13 Estados e territórios federais.


O comparecimento dos eleitores na metade do processo era de 39%, informou um porta-voz da Comissão Eleitoral (CE). A CE e os partidos políticos estavam preocupados com o fato de que o clima quente fora de época e os casamentos em algumas partes do país afetariam o comparecimento às urnas.



Campanha acirrada


Mais da metade dos assentos nas disputas de sexta-feira estavam nos Estados de Kerala e Karnataka, no sul do país, e no Estado de Rajasthan, no noroeste.


A campanha se tornou mais acirrada desde a primeira fase da votação, em 19 de abril, quando Modi e o principal partido de oposição, o Partido do Congresso, se enfrentaram em questões comunitárias, com Modi acusando o Congresso de favorecer a minoria muçulmana, com o objetivo de diluir a ação afirmativa e planejando impor um imposto sobre herança.


O Congresso negou as acusações e disse que Modi teme perder e estava usando uma linguagem divisiva para distrair os eleitores de questões reais, como desemprego, aumento de preços e dificuldades rurais.


Rahul Gandhi, ex-presidente do Congresso e o rosto do partido, estava entre os 1,2 mil candidatos na disputa de sexta-feira.


– Esta eleição não é uma eleição normal... porque pela primeira vez na história da Índia, um partido e uma pessoa estão tentando acabar com a constituição e a democracia da Índia – disse Gandhi em um comício eleitoral em uma região de Karnataka que vota na próxima semana.






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