Um dos problemas mais graves é escassez de água potável, já que o desastre natural teria contaminado as reservas de água devido à densa camada de cinzas que cobriu o território e à invasão de água salgada.
Por Redação, com ABr - de Nuku'alofa
A Nova Zelândia informou que vai demorar ao menos um mês para reparação de cabo de comunicação submarino que liga ao resto do mundo as ilhas de Tonga, devastadas por erupção vulcânica e tsunami. "A empresa de cabo norte-americana SubCom diz que pelo menos quatro semanas serão gastas para restaurar a conexão a Tonga", informou o Ministério das Relações Exteriores, ao comentar o desastre que atingiu o arquipélago do Pacífico no último sábado. Desde então só foi possível entrar em contato com Tonga por meio de telefones via satélite, a maioria em embaixadas estrangeiras na capital, Nuku'alofa. Segundo a SubCom, a ligação sofreu duas rupturas, uma localizada a 37 quilômetros (km) da costa e outra, em cabo local situado próximo do vulcão, o que dificulta a reparação. Uma embarcação com técnicos para a reparação está atualmente a caminho da vizinha Papua Nova Guiné. A Digicel, uma operadora móvel de Tonga, restaurou alguns serviços domésticos básicos de 2G, mas alertou que ainda pode demorar muito para retomar as chamadas internacionais. A operadora Kacific, envolvida em disputa contratual com o governo de Tonga, disse que ainda não teve contato com o governo, revelou Christian Patouraux, diretor administrativo da Kacific. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse em comunicado, na terça-feira, que o oficial de ligação, Yutaro Setoya, é responsável pela comunicação entre as agências da ONU e o governo local. A Marinha de Tonga iniciou operação para retirar cerca de 150 moradores das ilhas Mango e Fonoifua, mais afetadas pela erupção e o tsunami, para outras ilhas.