Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Democratização da Comunicação permanece em pauta, há mais de 30 anos

No Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação, Katia Marko destaca a importância da pluralidade e diversidade na mídia brasileira.

Sexta, 17 de Outubro de 2025 às 19:24, por: CdB

A lembrança é da jornalista Katia Marko, editora-chefe do site de notícias Brasil de Fato RS, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

Por Redação – de Brasília

“Pouca gente sabe, mas nesta sexta-feira, 17 de outubro, é o Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação. Uma data relacionada ao Media Democracy Day, uma abordagem internacional que defende transformações na mídia para garantir o direito humano à comunicação com pluralidade e diversidade de vozes. No Brasil, esse dia é lembrado principalmente pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e as centenas de entidades que participam deste movimento”.

Democratização da Comunicação permanece em pauta, há mais de 30 anos | A mídia conservadora domina as comunicações, no país, há séculos
A mídia conservadora domina as comunicações, no país, há séculos

A lembrança é da jornalista Katia Marko, editora-chefe do site de notícias Brasil de Fato RS, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), representando o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), e vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (SindJoRS).

 

Estruturas

Para lembrar a data, Marko apurou que o jornalista Daniel Herz, idealizador do FNDC no início da década de 1990, dizia que não pode haver democracia sem democratização dos meios de comunicação. Após 30 anos de existência do fórum, essa frase permanece como o “mantra para quem está nas trincheiras dessa luta”.

“Precisamos entender que, para além de um processo natural, a comunicação é uma tecnologia, um sistema e uma ciência social. Ela pode ser tanto um instrumento de legitimação de estruturas sociais como também a força que as contesta e as transforma. Ela pode ser veículo de autoexpressão e de relacionamento entre as pessoas, mas também pode ser sutil recurso de opressão psicológica e moral. Através da comunicação a humanidade luta, sonha, cria beleza, chora e ama” resume a jornalista gaúcha.

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