A informação havia sido divulgada pela imprensa norte-americana com base em declarações de fontes anônimas.
Por Redação, com ANSA – de Gaza
O grupo fundamentalista islâmico Hamas negou nesta segunda-feira que tenha apresentado novas condições aos mediadores das negociações para a libertação de reféns na Faixa de Gaza.
A informação havia sido divulgada pela imprensa norte-americana com base em declarações de fontes anônimas, mas, de acordo com a organização palestina, os funcionários dos Estados Unidos que espalharam essa notícia “envenenaram” as tratativas.
– O Hamas não apresentou nenhuma nova condição aos mediadores para a libertação dos prisioneiros nem sobre quaisquer outros assuntos. O movimento reafirma seu compromisso com o que foi acordado em 2 de julho deste ano – disse o porta-voz do grupo, Basem Naim, à emissora Al Jazeera.
– Estamos prontos para negociar imediatamente a implementação das medidas para esse acordo –acrescentou.
A proposta feita pelos EUA em 2 de julho se baseia na resolução 2735 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em junho e que pede um cessar-fogo imediato e a libertação dos reféns, além de rejeitar mudanças territoriais em Gaza e reafirmar o compromisso com a solução dos dois Estados.
O governo norte-americano trabalha em um novo rascunho de acordo e deve apresentá-lo nos próximos dias.
Ataque na fronteira entre Cisjordânia e Jordânia deixa mortos
Ao menos três israelenses morreram no domingo em um ataque a tiros em um posto de controle localizado na fronteira entre a Cisjordânia e a Jordânia.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que o responsável pela agressão se aproximou em um caminhão e abriu fogo contra os agentes israelenses. O atirador foi abatido momentos depois.
As operações da passagem King Hussein, também conhecida como Allenby, foram encerradas de forma provisória. O ataque também será investigado pela polícia de Amã.
O responsável pelo tiroteio no posto de controle foi identificado como Maher Dhiab Hussein al-Jazi, de 39 anos. As autoridades disseram que ele era um cidadão jordano e não levava explosivos no caminhão que dirigia.
– Estamos rodeados por uma ideologia assassina liderada pelo eixo do mal do Irã. Os assassinos não fazem distinção, eles querem matar todos nós – declarou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O grupo fundamentalista islâmico Hamas elogiou a ação e definiu o agressor como “um dos homens corajosos da Jordânia”, além de ter sido uma “resposta natural ao Holocausto perpetrado pelo inimigo”.