Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Haddad: PT estará unido às forças políticas para derrotar Bolsonaro

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Terça, 21 de Dezembro de 2021 às 13:02, por: CdB

Haddad citou, ainda, que desde o primeiro momento a sigla vem priorizando conversas com legendas de maior identidade ideológica. Entre elas, o PCdoB, o PSOL, a Rede Sustentabilidade, o PV, o Solidariedade e o Pros, que o apoiou em 2018. Mas não descartou que há contato com o PSB, o PSD que tem relações regionais com o PT.

Por Redação, com RBA - de São Paulo
Ex-prefeito paulistano, ex-ministro da Educação e possível candidato ao governo do Estado de São Paulo, o professor Fernando Haddad (PT) acredita que a democracia e os direitos sociais estejam “acima de tudo” perante a formação de alianças prévias com diferentes partidos em torno da cogitada candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, no próximo ano.
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Haddad tem um papel de proeminência na esquerda, a partir da derrota para o candidato neofascista, Jair Bolsonaro
Haddad afirmou nesta terça-feira, à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA), que ainda que o apoio não seja mútuo no primeiro turno, as siglas devem sair unidas em um eventual segundo turno para “evitar o desastre”, em suas palavras, que foi o segundo turno de 2018. Haddad tem sido pressionado a deixar sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em nome de uma unidade com o PSB, mas o assunto está longe de ter sido esgotado. Ex-presidenciável à época, Haddad acabou derrotado por Jair Bolsonaro (PL). O então candidato contou com apoio de ao menos três governadores do PSDB, três candidatos do PDT, entre outras siglas. De acordo com ele, desde o começo deste ano o PT está se aproximando de forças que no pleito de 2018 ficaram ao lado de Bolsonaro, mas se arrependeram. — E isso está rendendo bons frutos — justificou. Segundo turno Haddad citou, ainda, que desde o primeiro momento a sigla vem priorizando conversas com legendas de maior identidade ideológica. Entre elas, o PCdoB, o PSOL, a Rede Sustentabilidade, o PV, o Solidariedade e o Pros, que o apoiou em 2018. Mas não descartou que há contato com o PSB, o PSD que tem relações regionais com o PT, e ex-opositores, como o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, cotado para ser vice da chapa com Lula. No último domingo, durante um encontro promovido pelo grupo de juristas Prerrogativas em São Paulo, Lula e o ex-tucano fizeram a primeira aparição pública juntos. Haddad não deu detalhes sobre a possibilidade dessa aliança. Mas ressaltou que “independentemente do desfecho das negociações, eu tenho certeza que vamos ter um segundo turno, se houver, muito diferente do que foi em 2018”, anunciou.

Pesadelo

Embora fosse um nome ligado ao PSDB – Alckmin se desfilou do partido na semana passada – caso venha a ocorrer essa chapa será provavelmente por meio do PSB. A sigla já esteve com o PT e o PCdoB na primeira candidatura de Lula à presidência em 1989. — O desfecho vai depender de muita negociação, das partes envolvidas, dos partidos envolvidos, ainda temos etapas para cumprir. Agora o balanço das aproximações é muito bom e tem que ser celebrado. (…) Estamos pavimentando um caminho de entendimento no país, em que a democracia tem que estar acima de tudo. Os direitos sociais e dos trabalhadores têm que estar acima de tudo, a educação, a saúde, a segurança, a democracia e a justiça social. E isso tudo faz cair a ficha desses setores de que não dá para continuar nesse pesadelo que o Brasil está vivendo — resumiu.
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