Segundo o levantamento, o ex-prefeito tem 31,6% com o apoio de Lula. Já Tarcísio de Freitas alcança 30,1% quando apresentando ao lado de Bolsonaro. A pesquisa ouviu 1.820 pessoas de 78 municípios entre 24 e 29 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,3 pontos percentuais.
Por Redação - de São Paulo
Levantamento presencial do Paraná Pesquisas, contratado pela BGC Liquidez Distribuidora, divulgado nesta segunda-feira, mostra que o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad (PT) lidera a corrida pelo governo de São Paulo. Ele tem mais de 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
Haddad aparece com 29,7% das intenções de voto no cenário 1, seguido por Márcio França (PSB), com 18,6%, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 15,2%. Em uma disputa sem França (cenário 2), Haddad tem quase o dobro das intenções de voto de Tarcísio. Na outra ponta, quando são considerados os apoios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Haddad e de Jair Bolsonaro (PL) a Tarcísio, os dois candidatos empatam tecnicamente.
Segundo o levantamento, o ex-prefeito tem 31,6% com o apoio de Lula. Já Tarcísio de Freitas alcança 30,1% quando apresentando ao lado de Bolsonaro. A pesquisa ouviu 1.820 pessoas de 78 municípios entre 24 e 29 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,3 pontos percentuais.
Críticas
Não foi à toa que o futuro candidato petista, durante as comemorações do Dia do Trabalhador, navéspera, referiu-se a Jair Bolsonaro como “presidente meio período”, que precisa ser contido, em uma nova crítica ao mandatário neofascista.
— Na metade do dia, destrói o país. Na outra, brinca de jet ski e moto. A democracia está sendo vilipendiada todo dia — afirmou Haddad.
Para Haddad, as forças políticas têm de se unir em torno de Lula para defender a democracia.
— O momento histórico exige que a gente tenha consciência de que tem muito mais coisa em jogo.E os sindicatos, por sua vez, devem acompanhar as transformações no mundo do trabalho, como os jovens que trabalham com aplicativos — concluiu Haddad.