Citando fontes, a revista Jeune Afrique indica que membros de um grupo de forças de operações especiais estão por trás da tentativa de um golpe de Estado, tendo começado a lutar com a guarda do presidente Alpha Condé.
Por Redação, com Sputnik - de Conakri
O local da residência de Alpha Condé, presidente da Guiné, foi invadido por forças especiais, segundo a mídia, mas uma fonte indicou que 25 militares envolvidos em um suposto golpe de Estado foram detidos.
Tiros foram disparados em Conacri, capital da Guiné, junto da residência do presidente do país, escreveu a mídia neste domingo.
Citando fontes, a revista Jeune Afrique indica que membros de um grupo de forças de operações especiais estão por trás da tentativa de um golpe de Estado, tendo começado a lutar com a guarda do presidente Alpha Condé.
As forças especiais são lideradas pelo coronel Mamadi Dumbuya, que serviu anteriormente na Legião Estrangeira francesa, segundo Jeune Afrique.
Testemunhas que falaram por telefone com a agência norte-americana Associated Press (AP) contaram que ouviram tiroteios e que vários militares surgiram nas ruas pedindo aos civis que regressassem a casa.
No entanto, uma fonte teria sugerido à agência russa de notícias Sputnik que as forças leais às autoridades tinham a situação sob controle.
– Forças leais ao presidente guineense detiveram 25 militares envolvidos em um motim militar na capital da Guiné, Conacri – disse.
Aparentemente como resultado do incidente, militares bloquearam as estradas a 50 quilômetros da capital da Guiné, anunciou o portal Guinee News.
Condé tem estado no poder no país africano desde 2010 e sobreviveu a uma tentativa de assassinato em 2011.