Os cerca de 24 mil mortos do lado palestino, somados às mais de 1,5 mil vítimas dos ataques do Hamas aos assentamentos judeus, o número de vítimas fatais até agora chega a 25 mil pessoas; além de milhares de feridos.
Por Redação, com Ansa - de Gaza e Jerusalém
A guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, que começou em 7 de outubro de 2023, completou 100 dias neste domingo. A possibilidade de o conflito armado chegar ao fim continua baixíssima, tanto que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que "ninguém vai parar" a ofensiva. Ele ainda acrescentou que não fará "compromissos", como um cessar-fogo.
Desejando uma "vitória total" contra o Hamas, o chefe de governo prometeu que a guerra continuará até que "todos os objetivos" do país sejam alcançados. Apesar das várias negociações e das viagens diplomáticas para a região do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, as conversas para um cessar-fogo parecem estar paralisadas.
Enquanto isso, as forças israelenses continuam fazendo ataques aéreos nas regiões central e sul da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde do Hamas informou hoje que a quantidade de mortos no enclave palestino em virtude do conflito subiu para 23.968.
Somadas às mais de 1,5 mil vítimas dos ataques do Hamas aos assentamentos judeus, o número de vítimas fatais até agora chega a 25 mil pessoas; além de milhares de feridos.
Reféns
Do lado judeu, mais de 130 reféns israelenses continuam sob o poder do grupo fundamentalista islâmico. Apesar da breve trégua para libertar alguns deles, o conflito só continua se espalhando e as chances de uma solução vão diminuindo.
— Nosso mundo parou em 7 de outubro de 2023. O contrato com o governo foi interrompido naquele dia — lamentou Ruby Chen, pai de um dos reféns feitos pelo Hamas.
Em mais uma mensagem pelo fim dos conflitos armados pelo mundo, o papa Francisco declarou que a guerra é um "crime contra a humanidade".
— As pessoas e o mundo precisam de paz. Não podemos esquecer aqueles que sofrem a crueldade da guerra em muitas partes do mundo, especialmente na Ucrânia, na Palestina e em Israel. Rezamos para que aqueles que têm poder sobre estes conflitos reflitam sobre o fato de que a guerra não é a forma de resolvê-los — rezou o líder da Igreja Católica, durante o Angelus.