Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Greve: garis do Rio concordam em reduzir pauta de reivindicação

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Terça, 05 de Abril de 2022 às 09:55, por: CdB

A empresa disse que aguarda a decisão sobre o dissídio coletivo na justiça e afirma que a greve é ilegal, diante de decisão liminar que impôs multa ao sindicato por causa do movimento paredista. O Siemaco-RJ recorreu da decisão e aguarda o julgamento.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Os garis do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 28, concordaram em rever a pauta de reivindicação e voltar a negociar com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). A informação foi divulgada na noite de segunda-feira no site do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação do Município (Siemaco-Rio).
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Categoria vai diminuir pedido de reposição salarial de 25% para 15%
“Em manifestação bastante representativa hoje de manhã na porta do Sindicato, trabalhadores da Comlurb pediram que o Sindicato aceite um reajuste de 15% nos salários e no tíquete alimentação. Originalmente a categoria pede 25% para fazer frente à inflação dos últimos 3 anos”, diz a nota. Segundo o sindicato, a Comlurb não aceitou retomar as negociações e contratou trabalhadores terceirizados para manter o serviço de limpeza urbana.

Comlurb

A Comlurb divulgou nota, também ontem, informando que mantém o plano de contingência para atender os serviços essenciais na cidade. “Os serviços essenciais vêm sendo realizados, como limpeza de feiras livres, escolas e hospitais. A coleta domiciliar tem sofrido atrasos pontuais, principalmente por causa de atos criminosos cometidos por alguns grevistas. Mesmo assim está sendo possível cumprir 100% dos roteiros, sobretudo pelo comprometimento dos profissionais que entendem a importância de manter o atendimento à população”. A empresa disse que aguarda a decisão sobre o dissídio coletivo na justiça e afirma que a greve é ilegal, diante de decisão liminar que impôs multa ao sindicato por causa do movimento paredista. O Siemaco-RJ recorreu da decisão e aguarda o julgamento da legalidade da greve na Justiça.
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