Os servidores do Banco Central se juntam aos colegas do INSS, que paralisaram as atividades desde a última quarta-feira. Além disso, os servidores do Tesouro Nacional podem engrossar a greve dos servidores federais. O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) convocou assembleia para esta quarta-feira.
Por Redação - de Brasília
A greve dos servidores do Banco Central (BC) marcada para esta sexta-feira, por tempo indeterminado, pode causar embaraços a sistemas financeiros em vigor, a exemplo do PIX. Nesta terça-feira, a direção do BC apressou-se a afirmar que o movimento paredista está neutralizado.
Em nota, no entanto, o SinTBacen informou que a paralisação deve afetar “serviços de distribuição de numerário (cédulas e moedas) na rede bancária nacional, atendimento ao público, transações via PIX e segurança, entre outros”.
Os trabalhadores aprovaram a paralisação em assembleia, na véspera. Eles reivindicam reajuste salarial de 26,3% e a reestruturação das carreiras. A decisão foi tomada em conjunto pelos três organizações que representam a categoria: o Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (SinTBacen), o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) e a a Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB).
Carreira
Assim, eles se juntam aos colegas do INSS, que paralisaram as atividades desde a última quarta-feira. Além disso, os servidores do Tesouro Nacional podem engrossar a greve dos servidores federais. O Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) convocou assembleia para esta quarta-feira.
De acordo com o SinTBacen, os funcionários do Banco Central estão há três anos com os salários congelados, daí o apoio à greve. As perdas acumuladas, nesse período, chegam a 55%, segundo cálculos com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Por outro lado, as reivindicações por reestruturação na carreira ocorrem há quase duas décadas.