Em relato, modelo fitness contou que teve arma apontada para a cabeça e não conseguia sair do carro por conta de uma cirurgia recente no joelho.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A modelo fitness e rainha de bateria da União da Ilha, Gracyanne Barbosa, relatou nesta sexta-feira o assalto que sofreu dois dias antes, na Barra Olímpica, Zona Oeste do Rio. Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, ela contou detalhes do momento em que criminosos armados roubaram o carro em que estava com a irmã, Bárbara Barbosa.
– Eu nem sei como explicar o que senti. Foi aterrorizante. Ainda mais porque eu estava com a minha irmã. Quando vi a arma apontada pra cabeça dela, tudo o que eu conseguia pensar era nela – afirmou.
Segundo Gracyanne, ela foi puxada pelos cabelos por um dos assaltantes no momento da abordagem. A modelo contou que, por estar se recuperando de uma cirurgia no joelho, estava sentada no banco de trás, com a perna estendida. “Ele começou a gritar, mandando eu sair logo, me xingando, com a arma apontada pra minha cabeça. Mas eu não conseguia sair de costas. Foi aí que senti que Deus estava ali comigo”, disse.
Carro roubado é avaliado em R$ 800 mil
O assalto aconteceu na noite de quarta-feira, nas proximidades do Parque Olímpico. As duas haviam parado em um posto de conveniência, na volta de um ensaio da escola de samba, quando foram rendidas por três criminosos. A irmã de Gracyanne contou à polícia que dois homens armados com pistolas anunciaram o assalto e ordenaram que ambas descessem do veículo, uma Land Rover Defender avaliada em cerca de R$ 800 mil.
Após o crime, as vítimas seguiram para a 42ª DP (Recreio), onde registraram ocorrência. O caso foi transferido para a 32ª DP (Taquara), responsável pela área. De acordo com o delegado Marcos Buss, as equipes buscam imagens de câmeras de segurança para identificar os suspeitos.
Gracyanne, que está há cerca de 15 dias em recuperação de uma cirurgia no joelho, afirmou que o episódio foi “desesperador”, mas agradeceu por ter escapado sem ferimentos graves. “Foi um susto enorme, mas graças a Deus conseguimos sair”, disse.
Em nota, a União da Ilha do Governador lamentou o ocorrido e manifestou solidariedade à rainha de bateria, desejando pronta recuperação.
MC Estudante é preso no Rio por descumprir medidas protetivas contra a ex-namorada
O rapper Carlos Cardoso Faria, conhecido como MC Estudante, foi preso na manhã desta sexta-feira em uma casa na Rua Manoel Barata, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio.
Ele era considerado foragido desde que a Justiça expediu, no dia 10 de outubro, um mandado de prisão por descumprimento de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.
O artista responde a um processo de agressão contra a ex-namorada, a influenciadora digital Maria Eduarda de Rezende Paim, conhecida como Madu Paim.
Nas redes sociais, a influenciadora comemorou a decisão da Justiça: “Eu não consigo conter as lágrimas e o alívio. Resposta importante para todas nós. Para as que denunciaram, para as que tiveram medo de denunciar e, principalmente, para as que poderiam ser as próximas vítimas”.
Acusações
Segundo as investigações, Madu procurou a polícia duas vezes nas últimas semanas para relatar perseguições e ataques virtuais. Ela afirmou que o ex-companheiro publicou vídeos com xingamentos e acusações.
Em um deles, o músico teria dito que ela seria racista e apontou uma faca contra ele. Mas os conteúdos foram apagados posteriormente.
O que diz a defesa do rapper?
A advogada Juliana Nascimento, que defende o MC Estudante, nega as acusações e afirma que o rapper não perseguiu a ex-namorada. Veja a nota:
“Meu cliente foi preso hoje pela manhã. Estou me dirigindo a Deam Centro. Quero deixar claro que a prisão não se deu por conta de condenação criminal. Não existe condenação por nenhum crime que ele está sendo acusado. O que existe foi uma alegação da vítima de quebra de medida protetiva, porque o meu cliente simplesmente destacou no seu perfil um vídeo já publicado há meses da suposta vítima o agredindo.
E como ele destacou esse vídeo no seu Instagram, o juiz entendeu por uma quebra de medida protetiva. E por isso a prisão foi expedida, mas não é por conta de condenação. Já pedi a revogação da prisão, bem como já impetrei um habeas corpus e será revertido”.
