Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Governo de Trinidad e Tobago eleva nível de alerta militar

Trinidad e Tobago coloca Exército em alerta geral em resposta à mobilização militar dos EUA no Caribe, intensificando tensões regionais.

Sábado, 01 de Novembro de 2025 às 15:53, por: CdB

A medida foi aplicada em meio à mobilização militar ordenada por Trump no Caribe.

Por Redação, com CartaCapital – de Caracas

Trinidad e Tobago colocou na sexta-feira seu Exército em “alerta geral” e convocou as tropas a retornarem aos quartéis, segundo mensagem divulgada pelas forças de segurança, à qual à agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP) teve acesso.

Governo de Trinidad e Tobago eleva nível de alerta militar | Um dos navios dos EUA que esteve em Trinidad e Tobago para exercícios militares. Ação gerou tensões com a Venezuela
Um dos navios dos EUA que esteve em Trinidad e Tobago para exercícios militares. Ação gerou tensões com a Venezuela

A medida foi aplicada em meio à mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe contra o narcotráfico, que a Venezuela considera uma “ameaça” para uma “mudança de regime”.

“Alerta máximo: com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em nível de alerta um. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases”, diz a mensagem enviada pelas Forças Armadas aos oficiais. “Recomenda-se fortemente a todos que façam os arranjos necessários com suas famílias e os preparativos pessoais necessários para o confinamento.”

Estados Unidos

No mês passado, os Estados Unidos lançaram uma campanha de ataques a embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico Oriental, que já deixou mais de 60 mortos. A mobilização norte-americana ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente venezuelano de chefiar cartéis de drogas.

Maduro nega as acusações e afirma que os Estados Unidos buscam uma mudança de governo para se apropriar das riquezas da Venezuela.

Washington enviou um navio de guerra para exercícios conjuntos a Trinidad e Tobago, onde ele permaneceu entre o último domingo e ontem, uma ação que a Venezuela chamou de “provocação militar” para gerar uma guerra.

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