Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Google demite mais trabalhadores por protesto contra Israel

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Terça, 23 de Abril de 2024 às 12:42, por: CdB

No total, empresa já dispensou 50 trabalhadores que realizaram ato contra o contrato da empresa com o governo de Israel. Manifestantes afirmam que o governo israelense usa os serviços em nuvem fornecidos pela empresa para prejudicar palestinos na guerra em Gaza.


Por Redação, com Poder360 - de Califórnia, EUA


O Google demitiu mais 20 funcionários que se manifestaram contra um contrato da empresa com o governo de Israel. A segunda rodada de desligamentos foi anunciada na segunda-feira pelo No Tech for Apartheid Campaign, grupo ativista que representa os trabalhadores e lidera o movimento. Antes, a big tech já havia dispensado 30 pessoas.




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A sede do Google em Mountain View, na Califórnia (EUA)

Em comunicado, o grupo afirma que a empresa tenta “reprimir a dissidência, silenciar seus trabalhadores e reafirmar seu poder sobre eles”. Também disse que as demissões foram realizadas porque “o Google valoriza seu lucro e seu contrato de US$ 1,2 bilhão com o governo e os militares israelenses mais do que as pessoas”.


Os protestos contra o acordo foram realizados em 16 de abril nos escritórios do Google nas cidades norte-americanas de Nova York, Seattle e Sunnyvale.


Eles são liderados pelo No Tech for Apartheid Campaign e estão relacionados ao chamado Projeto Nimbus, assinado pelo Google e pela Amazon em 2021 para fornecer serviços em nuvem ao governo israelense.



Manifestantes


Os manifestantes afirmam que Israel usa a tecnologia para prejudicar os palestinos na guerra em Gaza e que continuarão se organizando até que o Google cancele a iniciativa.


A empresa nega a alegação. Segundo informações do Axios, a big tech disse que o projeto não envolve “cargas de trabalho altamente sensíveis, confidenciais ou militares para (o desenvolvimento) armas ou serviços de inteligência”.


Também afirmou que os trabalhadores foram demitidos depois que uma investigação interna revelou que eles estavam “diretamente envolvidos em atividades perturbadoras” nos escritórios do Google, mas não deu mais detalhes.




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