Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Gonet pede que STF assegure investigação sobre bomba em aeroporto

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Segunda, 20 de Maio de 2024 às 18:56, por: CdB

Nesse caso, três suspeitos foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal. George Washington, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo. O trio foi condenado pela Justiça do DF, mas a polícia não descarta a participação de outras pessoas no esquema, possivelmente ligadas a Bolsonaro.

Por Redação – de Brasília

Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a necessidade de se levar adianta a investigação de tentativa de atentado a bomba no aeroporto de Brasília e a matéria tenha relatoria do Supremo, para que a Polícia Federal (PF) continue as apurações no âmbito do inquérito sobre o golpe de Estado frustrado em 8 de Janeiro, possivelmente liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O PGR, Paulo Gonet, investiga o envolvimento de terroristas no 8 de Janeiro, sob a possível liderança de Bolsonaro

A manifestação da PGR foi feita após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) enviar todo o processo ao STF. O ministro Alexandre de Moraes, então, consultou a PGR.

“Tramita na Suprema Corte o Inquérito n. 4879, instaurado para apuração da prática de diversos atos antidemocráticos, a partir do qual já foram autuadas petições autônomas e sigilosas, destinando-se à identificação de grupos insatisfeitos com o legítimo resultado do pleito que promoveriam atos de violência e grave ameaça às pessoas e bloqueio do tráfego em diversas rodovias do país”, diz a PGR, apontando ligação com o 8 de Janeiro, por exemplo.

 

Esquema

A PGR afirma, ainda, que a prova das infrações supostamente cometidas pelos investigados, ou de suas circunstâncias elementares, “podem influir na investigação em trâmite no âmbito dessa Corte, razão pela qual caracterizado o liame de conexão”.

Nesse caso, três suspeitos foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal. George Washington, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo. O trio foi condenado pela Justiça do DF, mas a polícia não descarta a participação de outras pessoas no esquema, possivelmente ligadas a Bolsonaro.

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