A GM e outras montadoras têm enfrentado em uma transição incerta para veículos elétricos, tanto nos EUA quanto no mundo, tentando descobrir onde investir capital e com que rapidez a mudança ocorrerá.
Por Redação, com Associated Press (AP) – de Nova York, NY-EUA
A montadora norte-americana de automóveis General Motors (GM) demitiu cerca de 1 mil funcionários ao redor do mundo, de um total de 150 mil trabalhadores, em um corte de custos profundo, enquanto tenta competir em um mercado automobilístico global com um número maior de concorrentes. Os trabalhadores, em sua maioria de colarinho branco (que exercem funções administrativas, burocráticas ou de gerenciamento), foram notificados nas últimas 48 horas, em todos os países onde a companhia tem subsidiárias.
A empresa confirmou as demissões em um comunicado, mas com poucos detalhes. “Precisamos otimizar a velocidade e a excelência. Isso inclui operar com eficiência, garantir que tenhamos a estrutura de equipe certa e focar em nossas principais prioridades”, diz o comunicado.
Elétricos
A GM e outras montadoras têm enfrentado em uma transição incerta para veículos elétricos, tanto nos EUA quanto no mundo, tentando descobrir onde investir capital e com que rapidez a mudança ocorrerá. A empresa teve de desenvolver e atualizar modelos movidos a gasolina e, ao mesmo tempo, investir em fábricas de baterias e de montagem de veículos elétricos, bem como em minerais e outras peças para a próxima geração de veículos elétricos.
Até setembro, as vendas de novos veículos elétricos (VEs) nos EUA aumentaram 7,2%, para cerca de 936 mil, segundo o site Motorintelligence.com. Esse é um crescimento mais lento do que o aumento de 47% em 2023. Mas as vendas de VEs este ano provavelmente ultrapassarão o recorde do ano passado, de 1,19 milhão, e a participação de VEs nas vendas de veículos novos este ano é de 7,9%, acima dos 7,6% do ano passado.