O volume útil abaixo de 20% obriga a adoção de medidas excepcionais e mais drásticas para garantir o abastecimento, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA).
Por Redação – de São Paulo
Apesar das chuvas torrenciais ocorridas na capital paulista, ao longo dos últimos dias, os reservatórios do Sistema Cantareira fecharam o mês de dezembro à beira do colapso, com apenas 20,18% do volume útil. O nível é o mais baixo do ano e está 0,18% acima da faixa 5, considerada crítica.

O volume útil abaixo de 20% obriga a adoção de medidas excepcionais e mais drásticas para garantir o abastecimento, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). As medidas podem incluir o racionamento ou rodízio na distribuição de água.
Dezembro
De acordo com a secretária do Meio Ambiente do Estado de SP, Natália Resende, a situação dos reservatórios de água na região metropolitana da capital é preocupante. Resende, no entanto, afastou a possibilidade imediata de racionamento, uma vez que o Sistema Integrado Metropolitano, que abrange o Cantareira e outros seis mananciais, fechou dezembro operando com 26,2% da capacidade.
Segundo a executiva, embora a onda de calor dos últimos dias tenha aumentado o consumo de água em até 60%, as chuvas contribuíram para manter estáveis os reservatórios. Também contribuiu para a estabilidade a redução na pressão da água que chega aos domicílios da Grande São Paulo no período noturno, entre as 7 da noite e as 5 da manhã. Mesmo assim, moradores de vários bairros da capital reclamam da falta de água.