Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Francisco visita República Democrática do Congo e Sudão do Sul em julho

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Quinta, 03 de Março de 2022 às 10:00, por: CdB

Desde que foi eleito em 2013, Francisco deslocou-se em 2015 ao Quênia, a Uganda e à República Centro-Africana e em setembro de 2019 visitou Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício. O líder da Igreja católica visitou também o Egito em 2017.

Por Redação, com ABr - da Cidade do Vaticano

O papa Francisco visita em julho a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Sudão do Sul, em sua terceira viagem à África subsaariana e um dos mais longos deslocamentos, anunciou hoje (3) o Vaticano.
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É a terceira viagem de Franscisco à África Subsaariana
Segundo o diretor do gabinete de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, o papa vai à RDCongo entre 2 e 5 de julho, onde visita as cidades de Kinshasa e Goma, seguindo depois para Juba, no Sudão do Sul, onde fica até 7 de julho. Desde que foi eleito em 2013, Francisco deslocou-se em 2015 ao Quênia, a Uganda e à República Centro-Africana e em setembro de 2019 visitou Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício. O líder da Igreja católica visitou também o Egito em 2017. O Vaticano diz que os detalhes da viagem serão divulgados depois. Destacou que a visita ao Sudão do Sul é uma das que o papa mais desejava desde que iniciou o pontificado, tendo sido adiada várias vezes devido à instabilidade do país. Em abril de 2019, o papa, o arcebispo da Cantuária, Justin Welby, e o moderador da Igreja da Escócia, Jim Wallace, que provavelmente o acompanharão na viagem, convocaram um retiro espiritual no Vaticano para ajudar o processo de paz no Sudão do Sul.

Gesto de humildade

Durante o encontro, num gesto de humildade que comoveu o mundo, Francisco ajoelhou-se e beijou os pés do presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, e do opositor Riek Machar, pedindo avanço no acordo de paz que tinham assinado no ano anterior. Em 12 de janeiro de 2020, foi assinada em Roma a declaração de paz em que o governo sul-sudanês e os movimentos da oposição se comprometeram a cessar as hostilidades e a manter o diálogo. Esta será a primeira viagem de um papa ao Sudão do Sul.
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