As prisões foram efetuadas em Paris e no departamento de Seine-Saint-Denis, região periférica onde moram os dois suspeitos detidos no último fim de semana.
Por Redação, com ANSA – de Paris
O Ministério Público de Paris, na França, anunciou nesta quinta-feira a prisão de mais cinco suspeitos de envolvimento no assalto cinematográfico no Louvre, museu mais visitado do mundo, porém as joias levadas pelos bandidos ainda não foram encontradas.

Em entrevista à rádio RTL, a procuradora de Paris, Laure Beccuau, disse que entre os detidos está “um dos alvos dos investigadores”. “Estamos em posse de traços de DNA que dizem respeito a ele e que, segundo o inquérito, o ligam ao furto”, afirmou.
De acordo com o jornal Le Parisien, esse suspeito teria pilotado uma das motocicletas usadas pela quadrilha após o assalto, porém ainda não está claro o suposto papel dos outros detidos no crime. “Mas eles podem nos fornecer informações sobre os fatos”, acrescentou Beccuau.
As prisões foram efetuadas em Paris e no departamento de Seine-Saint-Denis, região periférica onde moram os dois suspeitos detidos no último fim de semana. Ambos foram formalmente incriminados por furto e conspiração criminosa e, segundo o Ministério Público, admitiram “parcialmente” as acusações. Ao todo, sete pessoas já foram presas.
O roubo
O furto ocorreu na manhã de 19 de outubro, quando quatro ladrões usaram um elevador de carga acoplado a um caminhão para invadir o Louvre pelo primeiro andar. Dois deles entraram no museu, quebraram duas vitrines que exibiam joias da era napoleônica, roubaram nove peças e depois fugiram em motos pilotadas por dois cúmplices que aguardaram do lado de fora, em uma ação que durou menos de 10 minutos.
Os investigadores acreditam que os dois detidos no fim de semana — um homem de 34 anos e outro de 39 — sejam os dois assaltantes que de fato entraram no Louvre.
Até o momento, apenas uma coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, com 1,4 mil diamantes e esmeraldas, foi encontrada danificada logo após o crime. Os itens levados pelos criminosos são avaliados em aproximadamente 88 milhões de euros (R$ 550 milhões).