Ben Sulayem, eleito em 2021 para o cargo máximo no órgão regulador da Fórmula 1, foi ao Twitter na segunda-feira depois que a Bloomberg informou que o Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita explorou uma oferta por mais do que esse valor.
Por Redação, com Reuters - de Londres
A Fórmula 1, controlada pela Liberty Media, acusou o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, de interferir em seus direitos comerciais ao questionar publicamente uma avaliação de US$ 20 bilhões do esporte.
Ben Sulayem, eleito em 2021 para o cargo máximo no órgão regulador da Fórmula 1, foi ao Twitter na segunda-feira depois que a Bloomberg informou que o Fundo de Investimento Público (PIF) da Arábia Saudita explorou uma oferta por mais do que esse valor.
– Como guardiã do automobilismo, a FIA, como uma organização sem fins lucrativos, é cautelosa sobre os supostos preços inflacionados de US$ 20 bilhões colocados na F1 – disse Ben Sulayem em sua conta pessoal.
– Qualquer comprador em potencial é aconselhado a usar o bom senso, considerar o bem maior do esporte e apresentar um plano claro e sustentável, não apenas muito dinheiro.
Impacto negativo
Ele sugeriu que a FIA tem o dever de considerar o possível impacto negativo sobre os fãs e promotores, que podem ter que pagar mais.
Os comentários seguiram seu apoio este mês à oferta de Michael Andretti de entrar com a 11ª equipe no grid, uma mudança à qual a maioria das equipes existentes resiste por causa da diluição das receitas.
A repercussão também alimenta a sensação de surgimento de uma guerra territorial entre a instituição que comanda o esporte e o detentor de direitos comerciais, ansioso para desenvolver um campeonato em expansão e cada vez mais popular em novas direções.