“Avanços recentes na agenda legislativa — com a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal e o fortalecimento da revisão administrativa das disputas tributárias avançando a passos largos — enviam um sinal positivo”, diz o FMI, no documento.
Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA
Depois de melhorar novamente a projeção para o crescimento do Brasil para este ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu, nesta quarta-feira, que o avanço da agenda legislativa no país, com o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, enviam um sinal positivo ao cenário macroeconômico mundial.
Apesar disso, o organismo reforça a cobrança de uma consolidação fiscal mais ambiciosa no país, conforme o novo relatório anual do Fundo que avalia a economia de seus países-membros, divulgado nesta quarta-feira. A missão do Fundo ao Brasil foi realizada entre os dias 2 e 16 de maio.
Projeções
“Avanços recentes na agenda legislativa — com a reforma tributária, o novo arcabouço fiscal e o fortalecimento da revisão administrativa das disputas tributárias avançando a passos largos — enviam um sinal positivo”, diz o FMI, no documento.
Quanto ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens produzidos em determinado tempo) brasileiro, o Fundo alerta para uma moderação da expansão no resto do ano, embora veja a atividade econômica convergindo para níveis potenciais. O FMI espera, ainda, que o Brasil tenha expansão de 2,1% neste ano, acima da sua estimativa anterior e que apontava alta de 1,2%, conforme as novas projeções divulgadas na semana passada.