Para se tornar santo da Igreja Católica, é necessária a comprovação de pelo menos dois supostos milagres pela Santa Sé ou de um martírio. O funeral do papa emérito Bento XVI, marcado para esta quinta-feira, deve reunir diversas personalidades políticas.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
Em meio à multidão que se aglomera no Vaticano para o velório de Bento XVI, já há quem queira ver o papa emérito canonizado.
– Espero vê-lo em breve nos altares como santo, algo que ele foi de verdade. Lembro de sua bondade, de seu amor pela Igreja – disse à agência italiana de notícias ANSA a freira Angelina, após prestar sua homenagem diante do corpo de Joseph Ratzinger.
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– Espero que isso possa acontecer o quanto antes, que ele seja reconhecido como santo – acrescentou. No último sábado, dia da morte de Bento XVI, alguns fiéis na Praça São Pedro já haviam defendido sua canonização.
– Estou certa de que Bento XVI se tornará santo – garantiu a católica Cristiana, que havia ido ao Vaticano para homenagear o pontífice emérito logo após o anúncio do falecimento.
Para se tornar santo da Igreja Católica, é necessária a comprovação de pelo menos dois supostos milagres pela Santa Sé ou de um martírio.
Lideranças políticas
O funeral do papa emérito Bento XVI, marcado para esta quinta-feira, deve reunir diversas personalidades políticas.
As únicas delegações oficiais previstas pelo cerimonial do Vaticano devem ser as de Alemanha e Itália, chefiadas pelos presidentes Frank-Walter Steinmeier e Sergio Mattarella, respectivamente, mas outros líderes participarão do rito fúnebre "a título pessoal".
Entre eles estão os reis da Bélgica, Phillippe e Matilde; os presidentes da Polônia, Andrzej Duda, de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e da Hungria, Katalin Novák; e o governador do estado alemão da Baviera, Markus Soder.
A lista, no entanto, ainda é provisória e pode aumentar nas próximas horas.