Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

FHC divulga nota em que pede voto contra Bolsonaro, sem citar Lula

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Quinta, 22 de Setembro de 2022 às 11:54, por: CdB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) preferiu não recomendar o voto em nenhum candidato, especificamente; também não cita Bolsonaro, no texto. FHC, no entanto, tem sido cortejado há alguns dias pela campanha de Lula para que manifeste seu apoio já no primeiro turno, para derrotar o fascismo.

Por Redação - de São Paulo
Ex-presidente da República, o tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou, nesta quinta-feira, uma nota pública para pedir o voto em favor de candidatos que defendam as instituições, a ciência e a diversidade, em recado velado contra a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
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FHC esteve internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, para uma cirurgia no fêmur
"Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional", afirma FHC.

Primeiro turno

O ex-presidente preferiu não recomendar o voto em nenhum candidato, especificamente; também não cita Bolsonaro, no texto. FHC, no entanto, tem sido cortejado há alguns dias pela campanha de Lula para que manifeste seu apoio já no primeiro turno, para derrotar o fascismo. FHC, no entanto, tem dificuldade de fazer esse gesto no primeiro turno, pelo fato de o seu partido estar aliado de Simone Tebet (MDB), com a tucana Mara Gabrilli. Nesta semana, diversas figuras públicas do entorno do ex-presidente já anunciaram voto em Lula, como o diretor-geral da fundação que leva seu nome, Sergio Fausto, os ex-ministros da Justiça José Carlos Dias e Miguel Reale Jr. e o ex-secretário de Direitos Humanos José Gregori.
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