Chico Guariba, diretor da mostra, diz que o festival tem "a proposta de ser uma plataforma de informação e conhecimento, para, através do audiovisual, debater os problemas contemporâneos".
Por Redação, com Brasil de Fato - de São Paulo
A 12ª edição do Ecofalante, maior mostra de cinema socioambiental do país, aconteceu na quinta-feira e vai até o dia 14. Os temas deste ano do festival são racismo e a questão indígena.
A programação, toda gratuita, inclui 101 filmes de 39 países, exibidos em 25 salas da capital paulista.
Chico Guariba, diretor da mostra, diz que o festival tem "a proposta de ser uma plataforma de informação e conhecimento, para, através do audiovisual, debater os problemas contemporâneos".
Ele afirma que 26 filmes discutem a questão dos povos indígenas. Entre os destaques, A Invenção do Outro, que mostra o trabalho do ambientalista Bruno Pereira, assassinado no ano passado junto com o jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari. O filme traz uma expedição da Funai na região, que tenta contatar os indígenas isolados Korubos.
Outro tema importante da mostra é o racismo e o legado do colonialismo, incluindo suas consequências ambientais, como Uma História de Ossos e Filhos do Katrina.
Filmes premiados
O festival traz filmes premiados em alguns dos maiores festivais de cinema do mundo. Após as exibições em São Paulo, o Ecofalante cai na estrada. Estão previstas sessões em várias regiões do país, diz Guariba.
– Vamos rodar o Brasil. A proposta é ir a pelo menos oito capitais, além de festivais e cinemas menores pelos interiores.
A programação completa do festival pode ser conferida aqui.