A escuderia de Maranello pretende aproveitar o fator casa para reduzir a diferença da Red Bull na ponta do campeonato de construtores e, quem sabe, repetir os passos da McLaren em Miami, nos Estados Unidos, que venceu com Lando Norris.
Por Redação, com ANSA – de Roma
A Ferrari desembarcará em Ímola, na Itália, completamente revisada e corrigida para tentar levar muita alegria aos seus torcedores no Grande Prêmio da Emilia-Romagna de Fórmula 1.
A escuderia de Maranello pretende aproveitar o fator casa para reduzir a diferença da Red Bull na ponta do campeonato de construtores e, quem sabe, repetir os passos da McLaren em Miami, nos Estados Unidos, que venceu com Lando Norris.
Em Ímola, a Ferrari trará o primeiro pacote importante de atualizações para os SF-24 dos pilotos Charles Leclerc e Carlos Sainz, já testadas nas filmagens de Fiorano ocorridas na semana passada.
As novidades, de acordo com as intenções dos ferraristas, deverão melhorar o desempenho dos monopostos. As alterações promovidas possuem o objetivo de aumentar os pontos de carga e a eficiência da aerodinâmica dos carros, trazendo um ganho estimado de aproximadamente três décimos de segundo por volta.
Apesar dos rumores sobre a possível chegada do engenheiro Adrian Newey, da Red Bull, a Ferrari reforçará sua equipe com as chegadas de Loic Serra e Jerome d’Ambrosio, ambos da Mercedes, a partir de outubro.
Serra assumirá a chefia do departamento de engenharia de desempenho de chassis, enquanto D’Ambrosio ocupará a função de vice-diretor da escuderia.
– Depois de muitas corridas fora de casa, iniciaremos a temporada europeia e vamos fazer isso em Ímola, o autódromo mais próximo da nossa sede, que também leva o nome do nosso fundador. Será um fim de semana muito intenso, pois teremos que avaliar cuidadosamente todas as novidades – disse o chefe de equipe da Ferrari, Frédéric Vasseur.
Gasly usará capacete em homenagem a Ayrton Senna em Ímola
O francês Pierre Gasly, vencedor da edição de 2020 do Grande Prêmio de Monza de Fórmula 1 e piloto da Alpine, vai correr em Ímola com um capacete dedicado ao brasileiro Ayrton Senna, cuja morte completou 30 anos no início do mês.
O ex-piloto brasileiro, que faleceu durante uma prova no mesmo circuito onde acontecerá o GP da Emilia-Romagna, é admirado por Gasly desde criança, embora tenha nascido dois anos depois de Senna morrer.
– Desde criança sempre o admirei. Eu cresci ouvindo muito sobre Alain Prost, mas admirava o estilo de corrida de Senna, a pessoa que ele era, seus valores e a forma que se relacionava com a comunidade. Ele foi um dos maiores campeões do nosso esporte, acho importante homenageá-lo – afirmou.
Gasly acrescentou que sempre ouviu falar mais sobre o compatriota Prost, piloto francês de maior sucesso na F1, e opinou que a rivalidade entre Senna e o tetracampeão mundial foi a “mais icônica” da história da categoria.
O francês chegou a usar um capacete semelhante ao de Senna e guiar em Silverstone, na Inglaterra, a Toleman TG183B, primeiro carro do ex-piloto na F1.
As esperanças de Gasly é que o capacete de Senna possa trazer mais sorte dentro das pistas, pois o francês ainda não pontuou em 2024 e nem conseguiu finalizar uma corrida entre os 10 primeiros.