Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

Farmacêuticas indianas consideram EUA ameaça à produção de vacinas

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Segunda, 15 de Março de 2021 às 07:34, por: CdB

A produção de vacinas contra covid-19 está sob ameaça por causa do controle norte-americano sobre exportações, anunciaram dois produtores de vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson na Índia.

Por Redação, com DW - de Nova Délhi
A produção de vacinas contra covid-19 está sob ameaça por causa do controle norte-americano sobre exportações, anunciaram dois produtores de vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson na Índia.
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Farmacêuticas indianas consideram EUA ameaça à produção de vacinas contra coronavírus
De acordo com Mahima Datla, diretora executiva da farmacêutica Biological E, citada pelo jornal Financial Times, os fornecedores norte-americanos avisam que podem não ser capazes de cumprir encomendas de clientes estrangeiros por causa do Ato de Produção de Defesa. Ela considera que isso dificulta não apenas a produção em grande escala de vacinas contra o coronavírus, mas também de quaisquer vacinas e apelou para intervenção internacional nesta situação. Antes dela, a preocupação sobre esse ato foi expressa pelo chefe do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, que afirmou que a lei poderia minar os esforços globais de vacinação.

Produtos dos EUA

– A vacina Novavax, da qual somos o maior fabricante, necessita desses produtos dos EUA. Nós falamos em ter acesso livre global às vacinas, mas se nós não conseguirmos obter as matérias-primas dos EUA isso será um sério fator limitante – explicou ele. Em particular, trata-se de plásticos necessários para as vacinas que são produzidos por um número limitado de empresas. O Ato de Produção de Defesa entrou em vigor nos EUA em 1950. Esta lei permite às autoridades obrigar as empresas a realizar as encomendas governamentais em primeiro lugar. Em abril de 2020, Donald Trump assinou um decreto para utilização deste ato na produção de ventiladores mecânicos, máscaras e outros produtos necessários para o combate contra a covid-19. Um documento idêntico foi dos primeiros decretos assinados pelo novo presidente norte-americano Joe Biden.
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