Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Explosão deixa mortos e feridos em Cabul

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Terça, 20 de Novembro de 2018 às 12:05, por: CdB

O atentado mais grave foi o registrado em janeiro, quando os talebãs explodiram uma ambulância perto do antigo Ministério de Interior, onde ainda operam algumas dependências oficiais, ataque que deixou mais de uma centena de mortos.

Por Redação, com EFE - de Cabul

Pelo menos 40 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas em uma explosão perto de um salão de festas na cidade de Cabul, onde acontecia uma reunião de acadêmicos islâmicos para celebrar o aniversário do profeta Maomé, informaram nesta terça-feira fontes oficiais do governo do Afeganistão.
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Pelo menos 40 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas
A explosão aconteceu por volta das 18h local (11h30, em Brasília), em um salão de festas no norte de Cabul, quando centenas de pessoas, entre elas vários acadêmicos islâmicos ou ulemás, lembravam o aniversário do nascimento do profeta Maomé, explicou à Agência Efe o porta-voz da polícia da capital, Basir Mujahid. Segundo este porta-voz, o atentado foi realizado por um insurgente, que detonou os explosivos dentro do salão de festa onde acontecia a celebração, que carecia de controle policial. – Segundo os números iniciais, 40 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas – revelou Mujahid. O porta-voz do Ministério da Saúde Pública, Wahidullah Majroh, também confirmou à Agência Efe que até agora evacuaram "40 mortos e mais de 60 feridos desde o local da explosão". Nesta terça-feira é feriado no Afeganistão e restaurantes e outros centros de diversão estão cheios para comemorar o nascimento de Maomé. Nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque. Neste ano, Cabul foi palco de múltiplos atentados, o último deles de envergadura na semana passada perto de uma concentração de centenas de membros da minoria xiita hazara, que deixou pelo menos três mortos e oito feridos. O atentado mais grave foi o registrado em janeiro, quando os talebãs explodiram uma ambulância perto do antigo Ministério de Interior, onde ainda operam algumas dependências oficiais, ataque que deixou mais de uma centena de mortos.
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