"Uma ação de seguimento contra um alvo militar específico associado aos ataques realizados em 12 de janeiro, destinada a reduzir a capacidade dos houthis de atacar embarcações marítimas, incluindo embarcações comerciais", afirmou o Centcom em um comunicado.
Por Redação, com Ansa - de Roma
Os Estados Unidos e o Reino Unido efetuaram, neste sábado, um novo ataque em uma área controlada pelos houthis, no Iêmen. De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), os mísseis Tomahawk foram lançados a partir do navio de guerra USS Carney.
"Uma ação de seguimento contra um alvo militar específico associado aos ataques realizados em 12 de janeiro, destinada a reduzir a capacidade dos houthis de atacar embarcações marítimas, incluindo embarcações comerciais", afirmou o Centcom em um comunicado.
O Pentágono, por sua vez, revelou que as ofensivas dos EUA e do Reino Unido atingiram quase 30 locais controlados pelos houthis. Um alto oficial militar confirmou que os ataques "alcançaram o objetivo de prejudicar a capacidade" do grupo.
‘Agressão’
O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdulsalam, comentou que os ataques norte-americanos não tiveram impacto significativo, enquanto Nasruldeen Amer, um oficial do grupo iemenita, prometeu uma "resposta forte e eficaz".
— Não houveram feridos, nem perdas materiais ou humanas — confirmou o militar em entrevista ao canal catariano de TV Al Jazeera.
A Rússia denunciou a "agressão armada" dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iêmen, acrescentando que não as ofensivas "não têm nada em comum com autodefesa”.
Mar Vermelho
Após firmar as duas primeiras "declarações conjuntas" condenando os ataques houthis a navios comerciais no Mar Vermelho, a Itália se retirou da terceira, assinada pelos EUA e por mais nove nações.
"Trabalhamos para manter a baixa tensão no Mar Vermelho e estamos comprometidos com a coligação europeia para garantir a livre circulação de navios na zona", afirmou o Palazzo Chigi.
Em relação aos vários conflitos espalhados pelo mundo, o papa Francisco comentou que a guerra é a mais terrível das doenças sociais.
— Compartilho com dor a condição de sofrimento e de solidão daqueles que, devido à guerra e às suas trágicas consequências, se encontram sem apoio e sem assistência — resumiu o pontífice.