Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

EUA lançam novo ataque de mísseis contra alvos dos houthis

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Sábado, 13 de Janeiro de 2024 às 16:56, por: CdB

"Uma ação de seguimento contra um alvo militar específico associado aos ataques realizados em 12 de janeiro, destinada a reduzir a capacidade dos houthis de atacar embarcações marítimas, incluindo embarcações comerciais", afirmou o Centcom em um comunicado.


Por Redação, com Ansa - de Roma

Os Estados Unidos e o Reino Unido efetuaram, neste sábado, um novo ataque em uma área controlada pelos houthis, no Iêmen. De acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom), os mísseis Tomahawk foram lançados a partir do navio de guerra USS Carney.

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Os houthis são um grupo fortemente armado que disputa o governo do Iêmen, com apoio do Irã


"Uma ação de seguimento contra um alvo militar específico associado aos ataques realizados em 12 de janeiro, destinada a reduzir a capacidade dos houthis de atacar embarcações marítimas, incluindo embarcações comerciais", afirmou o Centcom em um comunicado.

O Pentágono, por sua vez, revelou que as ofensivas dos EUA e do Reino Unido atingiram quase 30 locais controlados pelos houthis. Um alto oficial militar confirmou que os ataques "alcançaram o objetivo de prejudicar a capacidade" do grupo.

 

‘Agressão’


O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdulsalam, comentou que os ataques norte-americanos não tiveram impacto significativo, enquanto Nasruldeen Amer, um oficial do grupo iemenita, prometeu uma "resposta forte e eficaz".

— Não houveram feridos, nem perdas materiais ou humanas — confirmou o militar em entrevista ao canal catariano de TV Al Jazeera.

A Rússia denunciou a "agressão armada" dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iêmen, acrescentando que não as ofensivas "não têm nada em comum com autodefesa”.

 

Mar Vermelho


Após firmar as duas primeiras "declarações conjuntas" condenando os ataques houthis a navios comerciais no Mar Vermelho, a Itália se retirou da terceira, assinada pelos EUA e por mais nove nações.

"Trabalhamos para manter a baixa tensão no Mar Vermelho e estamos comprometidos com a coligação europeia para garantir a livre circulação de navios na zona", afirmou o Palazzo Chigi.

Em relação aos vários conflitos espalhados pelo mundo, o papa Francisco comentou que a guerra é a mais terrível das doenças sociais.

— Compartilho com dor a condição de sofrimento e de solidão daqueles que, devido à guerra e às suas trágicas consequências, se encontram sem apoio e sem assistência — resumiu o pontífice.

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