A Eletrobras disse ainda, em nota, que o acordo faz parte da estratégia de diversificar sua matriz de geração focada em fontes renováveis. Privatizada em meados deste ano, a maior elétrica da América Latina tem um parque gerador de cerca de 42,5 gigawatts (GW) de capacidade, composto majoritamente por usinas hidrelétricas.
Por Redação, com Reuters - do Rio de Janeiro
A Eletrobras anunciou, nesta quinta-feira, um acordo de cooperação técnica com a Shell para possível co-investimento em projetos de geração de energia eólica offshore no Brasil. Por meio do acordo, as empresas trocarão informações e buscarão identificar áreas para a possível parceria.
A Shell já vem estudando projetos de geração eólica na costa brasileira, tendo iniciado o processo de licenciamento ambiental junto ao Ibama para projetos que, juntos, somam 17 gigawatts (GW) de potência.
Segundo informações do site do Ibama, a Shell tem projetos de plantas offshore nos Estados do Ceará (3 GW), Espírito Santo (2,5 GW), Piauí (2,5 GW), Rio de Janeiro (3 GW), Rio Grande do Norte (3 GW) e Rio Grande do Sul (3 GW).
Hidrelétricas
A Eletrobras disse ainda, em nota, que o acordo faz parte da estratégia de diversificar sua matriz de geração focada em fontes renováveis. Privatizada em meados deste ano, a maior elétrica da América Latina tem um parque gerador de cerca de 42,5 gigawatts (GW) de capacidade, composto majoritamente por usinas hidrelétricas.
"A Eletrobras acredita que a energia eólica offshore tem se mostrado, em todo o mundo, uma fonte energética em expansão para a geração de energia renovável, impulsionada pelo apoio de políticas energéticas, em resposta a preocupações ambientais, e por avanços tecnológicos", diz o comunicado.
O Brasil avançou neste ano com a regulação para a geração eólica no mar, editando diretrizes que permitiriam a realização de um leilão de cessão de uso de áreas para as usinas offshore já em 2023.