Com o retorno do voto obrigatório, as autoridades da nação sul-americana esperam que mais de 15 milhões de chilenos compareçam às urnas. A previsão é de uma participação recorde no pleito.
Por Redação, com ANSA – de Santiago, no Chile
A população chilena foi às urnas neste domingo para o primeiro turno das eleições presidenciais e legislativas que definirão o sucessor de Gabriel Boric e a nova composição da Câmara dos Representantes e do Senado.
Com o retorno do voto obrigatório, as autoridades da nação sul-americana esperam que mais de 15 milhões de chilenos compareçam às urnas. A previsão é de uma participação recorde no pleito.
De acordo com as últimas pesquisas eleitorais, nenhum dos candidatos à presidência deve ultrapassar os 50% necessários para vencer no primeiro turno. Assim, o novo mandatário do Chile só deverá ser decidido no segundo turno, em 14 de dezembro.
O favoritismo
O favoritismo, contudo, está com Jeannette Jara, do Partido Comunista e ex-ministra de Boric, atual chefe de Estado do país. O republicano conservador José Antonio Kast é o nome mais cotado para avançar ao segundo turno, seguido pelo libertário Johannes Kaiser, nostálgico da ditadura de Augusto Pinochet, e pela moderada Evelyn Matthei.
Já antecipando a possibilidade do segundo turno, Kast e Kaiser indicaram que estão dispostos a apoiar um ao outro, ou qualquer candidato que se oponha a Jara.
“Se eu não chegar ao segundo turno, o que não acredito que vá acontecer, apoiarei qualquer um que não seja o governo”, garantiu o candidato do Partido Republicano.
